Claudinei Aparecido da Silva, de 29 anos, acusado de matar sua esposa Lucilene Freitas dos Santos, de 33 anos, afirmou que a arma teria disparado acidentalmente. O acusado foi a júri popular na 1ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande, na manhã desta quinta-feira (21). A vítima morreu com um tiro na região da cabeça.
O crime aconteceu no noite do dia 10 de outubro de 2024, quando o casal e os filhos estariam fazendo um churrasco, comemorando o aniversário de um dos filhos. Após a celebração, Claudinei teria ido até um bar, onde ingeriu bebidas alcoólicas e teria usado drogas.
Ao retornar para casa, o réu disse que pegou a arma, que estava em cima do guarda-roupa no quarto do casal, para colocar em cima do telhado. “Aí, deu na minha cabeça que era para tirar a arma do armário e colocar em cima do telhado, por causa das minhas crianças”, explicou.
Conforme Claudinei, foi neste momento que a arma disparou acidentalmente. “Ela [revólver] disparou e acertou minha esposa. Quando vi, ela tava caída no chão”. O acusado não soube explicar como a arma teria sido disparada.
Ao ser questionado pelo juiz Carlos Alberto Garcete sobre o motivo de ter comprado o revólver, Claudinei disse ser para se defender. “Estava sendo ameaçado pelo meu tio, fazia uns 30, 40 dias que comprei a arma. Aí, eu comprei e deixei guardada em casa”, contou.
Os filhos do casal, de 1, 5, 8 e 13 anos, estavam no quarto ao lado quando o crime aconteceu. Atualmente, estão sob a guarda da avó paterna.
Marido ficou três dias foragido
Equipes do Batalhão de Choque da Polícia Militar prenderam na manhã do dia 13 de outubro de 2024 o homem, de 28 anos, que matou a esposa, Lucilene Freitas dos Santos, de 33 anos. Ela foi ferida com tiro na cabeça, no dia 10 de outubro daquele ano, no Jardim Presidente, região do Bairro Mata do Segredo, em Campo Grande.
Com eles, foram apreendidos um revólver Colt calibre .32, uma munição de mesmo calibre e dois aparelhos celulares.
Aos policiais, quando foi preso, ele contou que era casado há 14 anos com a vítima. Disse ainda que o disparo foi acidental.
Depois do crime, ele teria fugido para a casa do pai, no Bairro Campo Belo, e, em seguida, pediu abrigo para o primo, na Vila Bosque da Esperança, região do Bairro Estrela Dalva, onde os dois foram presos.
O caso registrado pela equipe policial como feminicídio, porte ilegal de arma de fogo de uso permitido, favorecimento pessoal e favorecimento real.
Esta ação policial teve a colaboração e parceria da FICCO (Força Integrada de Combate ao Crime Organizado).
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Revisão: Dáfini Lisboa