Um militar reformado do Exército Brasileiro foi preso em flagrante na tarde de sexta-feira (19), em Campo Grande, após ameaçar um motorista com uma arma de fogo e ser flagrado dirigindo em visível estado de embriaguez. O incidente ocorreu no bairro Jardim Seminário.
A Polícia Militar foi acionada por um solicitante que relatou ter sido ameaçado por um indivíduo em um VW Fox de cor prata, que parou o veículo e apontou uma arma, dizendo “que estava muito louco”. O autor da ameaça tentou fugir, mas o carro apresentou uma falha mecânica e parou na via.
Ao chegarem ao local, os policiais da Força Tática do 9º BPM encontraram o suspeito, sem camisa e portando uma pistola na cintura de forma ostensiva. Ao avistar a viatura, ele tentou novamente deixar o local, mas o veículo parou poucos metros adiante. Durante a abordagem, a equipe policial identificou o homem, que se apresentou como militar reformado do Exército.
A pistola, uma Taurus TH9 calibre 9mm, foi encontrada embaixo do banco do motorista, com dois carregadores municiados com um total de 17 munições. O suspeito apresentou um Certificado de Registro de Arma de Fogo, mas o documento estava em mau estado de conservação, dificultando a checagem de veracidade.
Militar admitiu ter consumido bebida alcóolica
Os policiais constataram que o militar estava com a capacidade psicomotora alterada, apresentando forte odor etílico, olhos avermelhados, fala desconexa e comportamento agressivo. Ele se recusou a fazer o teste do bafômetro e admitiu ter consumido apenas “algumas latas de cerveja”. Devido à recusa, foi emitido um termo de constatação de embriaguez.
Além disso, foi verificado que a Carteira Nacional de Habilitação do autor estava vencida. O veículo foi removido, pois não havia condutor habilitado para retirá-lo.
Ao receber voz de prisão, o militar se alterou, gritando que não seria conduzido e tentando fugir, sendo necessário contê-lo e algemá-lo para a segurança dele e da equipe policial. Durante a abordagem, ele tentou intimidar os agentes, utilizando sua patente de militar do Exército.
O caso foi comunicado ao Comando da Polícia Militar e ao Exército Brasileiro, para que fossem tomadas as medidas cabíveis. A arma foi entregue aos cuidados da Polícia do Exército.
O militar foi preso por conduzir veículo com capacidade psicomotora alterada e por porte ilegal de arma de fogo devido ao estado de embriaguez.
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