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Polícia

Morte acidental de manicure durante homicídio no Estrela do Sul completa 1 ano

A arma do crime não foi localizada e até o momento ninguém suspeito do duplo assassinato foi preso
Mirian Machado -
Atirador foi gravado por câmera. (Reprodução, processo)

No último dia 3 de março, completou um ano da morte da manicure Luana Azevedo da Silva, de 39 anos, em Campo Grande. Ela foi assassinada a tiros – ao que tudo indica, por engano – na varanda de casa no bairro Estrela do Sul. Ela foi morta com um tiro na cabeça durante outro ocorrido em frente a sua casa.

Naquele mesmo dia, Wanderson Mateus Vieira de Araujo, 20 anos, foi morto com 17 tiros, sendo 15 na cabeça, na praça em frente à casa de Luana.

Um ano se passou e ainda não há suspeito do duplo assassinato. Os filhos de Luana contaram na delegacia que não há motivos para a morte dela, já que ela não tinha inimigos e, por isso, acreditam em .

Casa da Luana onde crime aconteceu. (Reprodução processo)

O filho adolescente da vítima lembrou que estava na praça com amigos, quando escutaram um barulho estranho, mas não suspeitaram de tiro. O barulho se estendeu e, ao perceberem que seriam disparos, correram para a base da GCM (Guarda Civil Metropolitana). Momentos depois, quando voltou, percebeu que sua mãe havia sido atingida na varanda de casa – o portão ainda estava fechado.

Conforme testemunhas, ao escutar os tiros, Luana saiu na varanda preocupada e chamando pelo filho. Outras testemunhas contaram para a polícia que durante o assassinato de Wanderson, outro rapaz passou correndo em frente à casa de Luana, momento em que o atirador teria dito: “Você também vai seu filho da p…”. Em seguida, fez os disparos que acabaram acertando Luana.

Segundo consta no inquérito policial, câmeras de segurança mostraram o atirador em uma motocicleta aparentemente branca. Ele chega em frente ao ponto de ônibus onde Wanderson estava e depois some na praça. Toda a ação dura cerca de 10 segundos. Foram encontrados 10 estojos de munição.

O caso foi ‘baixado’ no Tribunal de Justiça e ainda segue sob investigação na Polícia Civil, que tem pedido mais tempo para concluir o caso. A DHPP (Delegacia Especializada de Homicídios e à Pessoa), que investiga o caso, limitou-se a dizer que as investigações seguem em andamento, porém em sigilo.

Ponto de ônibus onde Wanderson morre e casa onde Luana foi atingida. (Reprodução processo)

Antecedentes

O caso gerou ainda mais comoção porque Luana não tinha envolvimento com o primeiro homicídio. Já Wanderson, dois meses antes de ser executado, foi alvo de atiradores quando estava em frente a uma conveniência, no dia 29 de dezembro de 2023.

Ele estava na companhia de um amigo, quando, por volta das 20h45, um atirador em uma motocicleta, que estava sem placas, passou e parou bem próximo de Wanderson, atirando contra ele.

Foram cinco tiros, sendo que três atingiram as pernas e os outros, um no abdômen e um na altura do pescoço. Ele ainda tentou correr, mas foi perseguido pelo atirador, que fugiu logo em seguida. Wanderson foi socorrido e levado para a Santa Casa.

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