Anderson Mendes de Souza, de 42 anos, morreu na tarde dessa quinta-feira (18), na Santa Casa de Campo Grande, dias depois de ser baleado com uma espingarda em sua casa.
O caso aconteceu em Sidrolândia, a 57 quilômetros de Campo Grande e a vítima estava internada desde domingo (14) em estado grave e intubada.
Nessa quinta (18), um familiar foi até a delegacia, onde contou que Anderson sofreu um edema cerebral e os médicos abriram um protocolo de morte encefálica. Por volta de 12h30, o homem foi a óbito na Santa Casa da Capital.
Anderson será velado e sepultado nesta sexta-feira (19), no Cemitério Municipal São Sebastião, em Sidrolândia.
Relembre o caso
O disparo foi descoberto quando um amigo da vítima foi até à residência dela para visitá-la na manhã do último domingo (14). De acordo com o registro policial, o amigo contou que foi até a casa levar um escapamento para Anderson, conforme combinado anteriormente. Ao chegar no imóvel, segundo ele, Anderson estava caído na entrada da varanda com bastante sangramento.
Em seguida, o amigo relatou que chamou um vizinho, também amigo da vítima, e ambos acionaram a PM (Polícia Militar) e o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência).
À polícia, testemunhas contaram que ao ligar para acionar o socorro, a esposa da vítima abriu a porta e os portões da casa, que estavam trancados. Já a esposa disse aos policiais que só entendeu o que estava acontecendo quando ouviu as pessoas falando sobre acionar a PM e o Samu.
Vítima costumava caçar às 5h da madrugada
Logo que o Samu chegou, Anderson foi socorrido e encaminhado ao hospital, sendo posteriormente transferido para a Santa Casa da Capital.
Ainda no local, testemunhas relataram que a vítima tinha o hábito de sair para caçar às 5 horas da madrugada. A esposa disse que naquele domingo (14), o marido havia lhe contado que iria sair para caçar por volta das 5 horas.
Do lado de fora da casa, havia um tanque e uma mochila com uma espingarda de calibre 22 e 21 munições intactas, sendo uma deflagrada e outra travada dentro da arma. No entanto, os policiais não constataram quem era o dono da espingarda.
Como o local não estava preservado e a vítima foi socorrida ao hospital, não foi feita a perícia. Também, não foram encontrados marcas de disparos em paredes ou móveis.
O caso, inicialmente registrado como tentativa de homicídio, passou a ser apurado como homicídio simples, e posse irregular de arma de fogo.
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