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Polícia

Moradores de condomínio ficam em pânico após caso de estupro com jornalista em Campo Grande

Vizinho relata, até, que sua cachorrinha ficava 'arrepiada' ao passar pelo suspeito no condomínio
Thatiana Melo -
Moradores estão assustados com a notícia da prisão do jornalista. (Reprodução)

Moradores do onde morava o jornalista e assessor Renan Lopes Gonzaga, de 36 anos, preso por , estão assustados e aflitos com o caso que ocorreu no residencial, em . O jornalista teve a prisão preventiva decretada nesta quinta-feira (4), após audiência de custódia. 

Nas conversas no grupo de WhatsApp dos moradores, muitos pais com crianças pequenas falam sobre a preocupação e falta de vigilância no prédio. “Eu nunca vi os seguranças durante o dia, só a noite”, dizia uma das moradoras. Outra mensagem no grupo fala que o local é cheio de crianças e adolescentes sozinhos, sem supervisão. 

Um morador chegou a falar que, quando passeava com sua cadela pelo condomínio, o animal arrepiou ao passar perto do jornalista. Uma moradora relatou que a filha já teria contado a ela ter visto Renan várias vezes no parquinho. 

“Que medo que dá, tem de ficar em cima mesmo”, falava uma mãe, sobre o cuidado com os filhos em condomínios. “Que loucura dentro do nosso condomínio”, dizia outro morador. 

Moradores estavam assustados com a notícia da prisão do jornalista. (Reprodução)

Prisão preventiva decretada

O jornalista e assessor Renan Lopes Gonzaga, de 36 anos, preso acusado de estuprar um menino de 11 anos, teve a prisão preventiva decretada, na manhã desta quinta-feira (4), após passar por audiência de custódia, em Campo Grande. 

A Santa Casa, onde o profissional atuava como coordenador do núcleo de comunicação, disse que irá aguardar a apuração dos fatos. Renan foi preso nesta segunda-feira (1º), após policiais irem até seu apartamento. Isso graças à denúncia da mãe do menino de 11 anos, na delegacia. 

Jogos, comida e piscina

Jogos de videogame, comida e acesso à piscina: estes eram os atrativos que o jornalista e assessor de imprensa Renan Lopes Gonzaga, de 36 anos, oferecia às crianças e aos adolescentes para irem ao seu apartamento, onde seriam aliciados pelo profissional. O delegado pediu pela prisão preventiva do jornalista.

Quando preso, o jornalista disse em depoimento que os meninos pediram para passar a noite no local. Ele ainda relatou que fez comida para os adolescentes e os alimentou, e ainda lavou roupas.

O jornalista contou que os meninos ficaram jogando videogame, mas negou que tenha oferecido bebidas alcoólicas a eles. A investigação apontou que, no apartamento, ele estaria praticando atos libidinosos contra as vítimas.

Conforme o depoimento de Renan, foi oferecido um carro de aplicativo para que os adolescentes fossem embora por volta das 2 horas, mas eles teriam recusado. Na manhã seguinte, ao saber que um dos meninos era procurado, Renan chamou um carro de aplicativo para que eles fossem embora.

A vítima também relatou que outros adolescentes frequentavam o local e a investigação continua para identificar se existem mais vítimas.

Apreensão de celulares e notebooks

No apartamento do suspeito, a equipe policial apreendeu equipamentos eletrônicos, como notebooks, tablets, celulares e câmeras de vigilância. Todos esses materiais passarão por perícia.

Diante da situação, caracterizada como estupro de vulnerável, Renan foi preso em flagrante. O delegado plantonista da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Cepol representou pela conversão do flagrante em prisão preventiva. Renan Gonzaga atuava como coordenador do núcleo de comunicação, em um hospital de Campo Grande, mas estaria de férias até o próximo dia 16 de setembro.

Nota da Santa Casa 

“A Santa Casa de Campo Grande esclarece que o jornalista mencionado não possui qualquer registro de ocorrência profissional durante o período em que atua na instituição. Informamos que, no momento, o colaborador encontra-se em período de férias, conforme previsto em sua escala de trabalho. Ressaltamos que, como parte dos procedimentos internos de admissão, todos os colaboradores têm seus antecedentes criminais devidamente verificados antes de serem admitidos ao quadro funcional. A instituição reafirma seu compromisso com a transparência e a ética, e se reserva o direito de aguardar a apuração dos fatos pelas autoridades competentes, para então tomar as medidas cabíveis, caso necessário.” 

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(Revisão: Dáfini Lisboa)

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