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Polícia

Mercenários que trabalhava para clã do tráfico na fronteira de MS são condenados

'Motinha' teria criado o grupo para garantir a sua segurança pessoal e dos seus negócios ilegais no tráfico de drogas na fronteira entre Ponta Porã e Pedro Juan Caballero
Layane Costa -
Antônio Joaquim Mota, o 'Motinha'. (Reprodução)

Doze homens envolvidos em uma força paramilitar recrutada pelo Antônio Joaquim Mendes Gonçalves, vulgo ‘Motinha’, foram condenados pela Justiça Federal de . Todos eles foram presos durante a operação ‘Magnus Dmonius’ deflagrada pela PF (Polícia Federal), em 2023. Contudo, o líder do grupo conseguiu fugir em um helicóptero na véspera das prisões, estando desde então na lista de procurados da Interpol.

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Na sentença publicada no dia 28 de agosto. O MPF (Ministério Público Federal) afirma que ‘Motinha’ teria criado o grupo para garantir a sua segurança pessoal e dos seus negócios ilegais no tráfico de drogas na fronteira entre e Pedro Juan Caballero.

Diante disso, ele é descrito como o atual chefe do Clã Mota, tendo assumido o controle da organização no lugar do pai. A contratação de paramilitares, alguns com experiência em conflito, seria parte de uma iniciativa de modernização. Iuri Gusmão repassava as ordens do chefe aos outros mercenários, contratados por meio de uma empresa.

Armamento apreendidos durante a operação (Reprodução, PF)

Gusmão

Gusmão, segundo aponta as investigações, tem um histórico de envolvimento com um grupo de jovens supremacistas brancos e possuía uma coleção de artefatos nazistas em sua residência, o que demonstraria um ‘grau de violência extremamente elevado’. Com apenas 18 anos, foi alvo da Polícia Civil de Minas Gerais por participar de um grupo que promovia o nazismo nas redes sociais e agredia minorias.

Assim, Gusmão orientava os demais integrantes da força paramilitar a como reagir diante de abordagens policiais e fugas. Dados de GPS do grupo indicaram que os mercenários prestavam apoio operacional ao transporte de cocaína em aeronaves que partiam de propriedades da família Mota no Paraguai em direção ao Brasil. O PCC (Primeiro Comando da Capital) seria um dos clientes das drogas enviadas por ‘Motinha’.

Apontados como líderes do grupo paramilitar, Antônio da Mota e Iuri Gusmão foram condenados a 11 e 9 anos de prisão, respectivamente, com o cumprimento da pena em prisões de segurança-máxima. As demais penas variaram de 7 a 8 anos de prisão.

Entre os mercenários que compunham a força militar arregimentada por ‘Motinha’, então ex-militares e um policial militar de Mato Grosso do Sul. Os brasileiros tinham cursos de especialização e passagens em instituições como a Legião Estrangeira da França ou atuação como contratados em empresas na África e Oriente Médio. Um deles também teria trabalhado no combate a piratas na costa da Somália.

Além dos brasileiro e sul-mato-grossense, estão também estrangeiros, que entravam no Paraguai e no Brasil com visto de turistas e não tinham autorização para atuarem com segurança armada. É o caso do grego Nikolaos Kifandis, do italiano Giorgio Otta, do romeno Musat Cornel e dos franceses Roman Kolomoytsev e Aurelien Ferranti. Todos se encontram em “local incerto e não sabido”, segundo a sentença.

Com informações O Globo*

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