Thaynara Ribeiro Gomes, de 28 anos, encarou o júri popular nesta terça-feira (25), em Campo Grande. A ré foi condenada como mandante da morte de Felipe Batista de Carvalho, de 19 anos, encontrado morto em um terreno na Rua Wilson Paes de Barros, na região da Vila Nova Campo Grande, no dia 20 de abril de 2022. A vítima ficou conhecida como ‘abusador da Homex’.
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A denúncia aponta que o crime foi convocado por Thaynara na companhia de outras cinco pessoas, integrantes da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital). Isso porque as investigações indicam que a vítima tinha um ‘relacionamento amoroso’ com a filha da ré, de 11 anos, porém ela também tinha interesse no rapaz, que a rejeitou. Furiosa, a mulher procurou integrantes da facção criminosa para confrontar o rapaz pelo abuso sexual de sua filha.
Na época do crime, foi mobilizado o famoso ‘Tribunal do Crime’ pelo pai da criança, que estava preso.
A considerada mandante do crime foi julgada no 1º Tribunal do Júri pelo crime de cárcere privado e por ter integração a organização criminosa. Com isso, Thaynara foi condenada a seis anos de reclusão em regime semiaberto, além do pagamento de 10 dias-multas.
Outros condenados
Além de Thaynara Ribeiro Gomes, condenada a seis anos de prisão, outros dois envolvidos, Bruno Henrique Soares Ortega e Maykon Leiva Monção, também encararam o tribunal do júri em outubro do ano passado. Eles foram condenados pela participação na execução de Felipe.
Bruno e Maykon foram condenados a 17 anos e seis meses de reclusão, cada um, bem como ao pagamento de 20 dias-multas. Assim, as penas totalizam 35 anos e deverão ser cumpridas em regime fechado.

‘Tribunal do crime’
O corpo do rapaz, que estava com as mãos amarradas, foi localizado na tarde do dia 20 de abril de 2022, já em avançado estado de decomposição, em terreno nas margens da Avenida Wilson Paes de Barros, na região da Vila Nova Campo Grande.
O corpo também estava coberto por um pano. De início, a suspeita já era de que o homem estivesse morto há pelo menos três dias, pelo estado de decomposição.
Um catador de recicláveis que estava no local disse ao Midiamax que costuma ir à região para coletar material. “Até assustei com o mau cheiro, achei que era um animal morto”, disse.

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