Pular para o conteúdo
Polícia

Deputado do RJ usava loja do Flamengo em Campo Grande para lavar dinheiro de facção, diz MP

O homem foi preso nessa quarta-feira (3), em um condomínio de luxo na Barra da Tijuca
Layane Costa, Renata Portela -
Thiego Raimundo dos Santos Silva (Reprodução, ALERJ)

O deputado estadual Thiego Raimundo dos Santos Silva (ex-MDB), conhecido como ‘TH Joias’, é suspeito de utilizar uma loja do Flamengo, no centro de para a lavagem de dinheiro. O parlamentar foi preso nessa quarta-feira (3), em um condomínio de luxo na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do .

‘TH Joias’ é apontado como articulador de negociações de armamentos de guerra, drones e drogas para a facção criminosa Comando Vermelho. Assim, ele estaria utilizando uma loja denominada como ‘Nação Rubro Negro Loja do Flamengo’ localizada na rua Sete de Setembro para lavar o dinheiro arrecadado com o .

Clique aqui para seguir o Jornal Midiamax no Instagram

Ainda conforme o Jornal Midiamax apurou, o nome do ex-parlamentar consta entre os sócios administradores do CNPJ 42.639.434/0001-86. Segundo o procurador-geral de Justiça do MPRJ (Ministério Público do Rio de Janeiro), Antônio José Campos Moreira, o número de vendas da loja é incompatível com a quantidade de dinheiro que circula declaradamente.

Loja no centro

Apesar de constar nos dados do CNPJ como uma loja ainda ativa, no local o Midiamax encontrou um escritório de advocacia e uma autoescola. No mesmo endereço funcionam as duas lojas. Ou seja, mesmo com CNPJ ainda ativo no endereço, não há no local qualquer indicativo de que a loja de artigos esportivos funcionasse ali.

No local funciona um escritório de advocacia e uma autoescola (Foto: Pietra Dorneles, Midiamax)

Investigações

A Polícia Federal prendeu Thiego Raimundo dos Santos Silva na quarta-feira (3) em um condomínio de luxo na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. As investigações identificaram um esquema de envolvendo chefes da facção e agentes políticos e públicos.

Ainda entre os nomes estão de um delegado da PF, policiais militares, um ex-secretário municipal, estadual e um deputado estadual.

Thiego utilizou o mandato para favorecer o crime organizado. Diante da situação, teria até indicado a esposa de um traficante do Comando Vermelho para um cargo parlamentar, segundo O Globo.

Segundo o secretário de Polícia Civil, delegado Felipe Curi, o investigado colocou o seu mandato a serviço da maior facção criminosa do Rio de Janeiro.

“Precisamos tirar essas pessoas de circulação porque são extremamente perigosas. Não podem ter esse tipo de alcance. Usam o cargo e o tráfico de influência para se fortalecer dentro da facção criminosa”, afirmou Curi.

Outros servidores públicos também estão presos:
  • Gabriel Dias de Oliveira, o Índio do Lixão, apontado como traficante;
  • Luiz Eduardo Cunha Gonçalves, o Dudu, assessor de TH Jóias;
  • Alessandro Pitombeira Carracena, ex-secretário;
  • Gustavo Stteel, delegado da Polícia Federal que estava de plantão no Aeroporto do Galeão;
  • Três policiais militares;
  • Além disso, a polícia deteve mais 8 pessoas.

Vazamento de informações

Em entrevista coletiva, o procurador-geral do MPRJ relatou que há suspeita de vazamento da operação. Por isso, instaurou um procedimento investigatório criminal para averiguar tal fato.

Isso, porque os promotores identificaram uma tentativa de fuga na noite anterior à operação e ainda a destruição de provas.

Também conforme o PGJ, há determinação para prosseguimento das investigações sobre o tráfico de drogas, que envolveria uma negociação de R$ 5 milhões. Além da lavagem de dinheiro, o procurador relatou ainda indícios do crime de corrupção, com oferta de propina a policiais por meio de um advogado.

Operação Bandeirantes

De acordo com a denúncia oferecida pelo MPRJ ao Órgão Especial do TJRJ, os criminosos atuavam nos Complexos da Maré e do Alemão e na comunidade de Parada de Lucas. Assim, eles intermediavam a compra e venda de drogas, armas e equipamentos antidrone.

Esses equipamentos são usados para dificultar operações policiais nos territórios ocupados pela facção. Também movimentavam altos valores em espécie para financiar as atividades do grupo criminoso.

Para o MPRJ, o parlamentar denunciado utilizou o mandato para favorecer a organização, inclusive nomeando comparsas para cargos na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro). Ainda segundo a denúncia, ele é acusado de intermediar diretamente a compra e a venda de drogas, armas de fogo e aparelhos antidrones, além de realizar pagamentos a integrantes do Comando Vermelho.

✅ Siga o @midiamax no Instagram

Fique por dentro de tudo que acontece em Mato Grosso do Sul, no Brasil e no mundo! No perfil do @midiamax você encontra notícias quentinhas, vídeos informativos, coberturas em tempo real e muito mais! 📰

🎁 E não para por aí! Temos sorteios, promoções e até bastidores exclusivos para você!

🔔 Clique aqui para seguir e não perder nada!

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

“Kaguateka”: voltado às mulheres indígenas, evento será realizado nesta sexta-feira

Pai e filho desaparecem em SC durante tentativa de imitar ‘Largados e Pelados’

Condenados por racismo não poderão ser nomeados em cargo público em Campo Grande

Bruno Henrique é condenado em escândalo de apostas a 12 jogos e multa de R$ 60 mil

Notícias mais lidas agora

Deputado do RJ usava loja do Flamengo em Campo Grande para lavar dinheiro de facção, diz MP

VÍDEO: Crianças se arriscam em quadriciclo em meio a carretas e carros na BR-163

PREDADOR FOGO BIOPARQUE

Agressivo, predador ‘de fogo’ é o novo morador do Bioparque Pantanal

Trump assina decreto que oficializa acordo com Japão com tarifa-base de 15% e investimentos

Últimas Notícias

Cotidiano

Programe-se: desfile cívico e eventos religiosos interditam ruas de Campo Grande neste fim de semana

Condutores devem respeitar as sinalizações provisórias e planejar rotas alternativas

Cotidiano

Donos procuram por ‘Pantera’ desaparecida há dois dias em Campo Grande

Pantera foi vista pela última vez ainda em casa, no Bairro Monte Castelo

Polícia

Réu por execução do ‘Opalão do PCC’ é condenado a 24 anos de prisão em Campo Grande

O crime ocorreu no dia 21 de março do ano passado, no bairro Montividéu

Cotidiano

Paranaíba e Coxim empatam na 2.ª posição de ranking nacional de baixa umidade do ar

No ranking de temperatura, Corumbá teve um dia de calor extremo, com a estação instalada na Fazenda Nhumirim atingindo 38,9°C, a segunda maior do país