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Polícia

Loja que vende Iphone na Rodolfo José Pinho é alvo da Receita Federal

Operação ocorre em Campo Grande e Ribas do Rio Pardo na manhã desta sexta-feira (3)
Rodrigo Santos, Lívia Bezerra -
Agentes da Receita Federal e da PF durante cumprimento dos mandados. (Divulgação, PF)

Uma loja de aparelhos celulares, a Imports CG, é alvo da Operação Ligação Familiar, deflagrada pela e Polícia Federal, em , na manhã desta sexta-feira (3).

A Operação Ligação Familiar identificou o grupo, que reúne amigos e familiares, atuando na comercialização de mercadorias de procedência estrangeira introduzidas irregularmente em território nacional, principalmente de celulares de alto valor.

No estabelecimento, localizado na Avenida Rodolfo José Pinho, na Capital, policiais e agentes da Receita Federal estão verificando a documentação de emissão de notas de entrada e saída, bem como a de compra dos equipamentos colocados à venda.

Ao Jornal Midiamax, o Cairo Frazão, que representa a defesa do proprietário da loja, disse que anteriormente o cliente teve uma sociedade, possivelmente com um dos investigados.

“Vamos demonstrar que independe dos vínculos posteriores ou anteriores com demais pessoas da operação, [nosso cliente] não tem nada a ser escondido. Dinamicamente, anteriormente teve uma sociedade com nosso cliente, ela foi desfeita, mas a investigação pega não só os fatos atuais, mas os anteriores”, esclareceu a defesa.

Ainda, o advogado negou que o cliente esteja praticando algum crime e afirmou que o proprietário está colaborando com os trabalhos policiais. “Nosso cliente está colaborando totalmente com os trabalhos, estamos demonstrando a existência das notas de entrada e notas de saída, a compra dos equipamentos colocados à venda”.

Operação Ligação Familiar

Segundo a Receita Federal, a Operação Ligação Familiar identificou o grupo, que reúne amigos e familiares, atuando na comercialização de mercadorias de procedência estrangeira introduzidas irregularmente em território nacional, principalmente de celulares de alto valor.

Logo, a investigação constatou que os empresários teriam aberto empresas “com o propósito principal de conferir aparência de legalidade a atividades ilícitas, em especial à comercialização de mercadorias de procedência estrangeira introduzidas irregularmente no país”, descreve a nota.

A Receita ainda indica que entre as principais características observadas nas empresas, destaca-se a emissão de notas frias que teriam sido utilizadas com o objetivo de acobertar a comercialização e o transporte de mercadorias descaminhadas, seja por transportadoras, seja por meio dos Correios.

Notas frias

No período de janeiro de 2020 a abril de 2025, essas empresas emitiram mais de R$ 18 milhões em notas fiscais de vendas e, de acordo com a análise bancária, realizaram movimentações financeiras que totalizam cerca de R$ 290 milhões. Nos endereços investigados, a equipe encontrou joias e relógios de alto valor.

“As informações fiscais dos sócios dessas empresas apontam indícios de movimentação financeira incompatível, ocultação de renda e patrimônio, enriquecimento ilícito, além de outros indícios de fraudes tributárias”.

Estão sendo cumpridos 10 mandados de busca e apreensão em Mato Grosso do Sul. Os responsáveis poderão responder pelos crimes de descaminho e de lavagem de dinheiro, envolvendo a participação de 14 Auditores-Fiscais da Receita Federal e 29 Analistas-Tributários da Receita Federal e 29 policiais federais.

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(Revisão: Bianca Iglesias)

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