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Polícia

Justiça mantém prisão de homem que matou colega a facadas no Caiobá

Segundo o juiz, estar sob efeito de drogas e não se lembrar é indício insuficiente para aplicação de medidas cautelares alternativas
Mirian Machado -
No local havia bebidas e cigarros (Foto: Nathalia Alcântara, Midiamax)

Durante de custódia, neste domingo (30), o homem, de 41 anos, teve a prisão mantida por matar o colega Robert Amaro Dieder, de 22 anos, conhecido como ‘Robinho’, com seis golpes de faca na madrugada de sábado (29), no Portal Caiobá III, em Campo Grande.

O juiz de direito Alexandre Antunes da Silva homologou a em flagrante e a converteu em preventiva. Explicou que apesar do autor dizer que estava sob efeito de drogas, os antecedentes indicam que é uma pessoa violenta.

Considerando os fatos trazidos pela douta autoridade policial no auto de prisão em flagrante crime de homicídio qualificado, considerando que o delito, conforme foi confessado pelo acusado, foi praticado enquanto estava sob efeito de drogas, bem como os antecedentes, que indicam uma personalidade voltada a prática de condutas com violência e ameaça, converto o auto de prisão em flagrante em prisão preventiva, visando assegurar a ordem pública e a instrução criminal. O fato de o crime ter sido praticado mediante uso de drogas, sem que o autuado sequer se recordasse de suas circunstâncias, bem como o modus operandi consistente em três perfurações na região do tórax, três perfurações na região das costas, uma lesão de defesa no dedo indicador, tendo sido apreendidas duas facas, revelam-se insuficientes eventuais medidas cautelares alternativas.”.

Transtornado

Uma testemunha e familiar do autor contou que ele estava transtornado e aparentava estar possuído.

O autor morava na casa desde dezembro do ano passado.

Após acordar com o barulho de um prato quebrado e de alguém caindo no chão, o familiar contou que viu o autor com uma faca na mão e a vítima se debatendo no chão, ensanguentada.  

Assustado, a testemunha contou que viu o autor se rastejar no chão como se fosse bicho e urrava, aparentando estar ‘possuído’, pois não o estava.

O homem então saiu e fugiu para uma mata. Depois foi preso no quintal da casa de uma mulher.

Assassinato

O autor e vítima chegaram na casa do assassino entre 18h e 19h.

Em depoimento, ele disse que não sabia o nome da vítima e que o conhecia apenas como ‘Robinho’. Contou ainda que o colega o procurou na noite de sexta-feira e o autor então o convidou para ir à sua casa, onde consumiram drogas e ingeriram bebida alcoólica. Lá beberam duas garrafas de vodca com energético. Tempo depois saíram para comprar cocaína

Já sobre o crime, disse que não se lembra de absolutamente nada.

Na casa a perícia contatou extrema desordem. A vítima deitada em uma grande poça de sangue na cozinha, próximo de uma faca suja de sangue. Outra faca foi localizada na porta da casa, ao lado do botijão de cozinha.

A vítima foi morta com três facadas no tórax, três nas costas e uma de defesa no dedo da mão direita.

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