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Polícia

Júri é cancelado e estudante de Medicina que matou corredora atropelada deve voltar para Goiás

João Vitor é réu pela morte da corredora Danielle Corrêa de Oliveira, ocorrida em fevereiro
Layane Costa -
João Vitor Vilela responde em liberdade desde março. (Foto: Madu Livramento, Midiamax)

Está cancelado o popular do estudante de Medicina João Vitor Fonseca Vilela, réu pela morte da corredora Danielle Corrêa de Oliveira, na MS-010, em . A Justiça autorizou também a mudança do réu para Aparecida de Goiânia, em .

A corredora morreu na manhã do dia 15 de fevereiro, quando foi atropelada na MS-010. Ela estava correndo com um grupo de pessoas na rodovia. Uma segunda corredora também foi atingida, mas sobreviveu ao .

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Na época dos fatos, o estudante foi preso, mas, em março, ganhou a liberdade provisória. Nos últimos meses, audiências de instrução e julgamento foram realizadas para oitiva de testemunhas de acusação, testemunhas de defesa e interrogatório dele.

O juiz de Direito Aluizio Pereira dos Santos havia marcado para 10 de setembro o júri popular do réu. Contudo, uma decisão publicada nesta segunda-feira (18) suspendeu o julgamento. A defesa do acusado entrou com recurso discordando da sentença de pronúncia de submetê-lo a júri popular.

Cancelo a data e, por consequência, retiro de pauta até o que referido Tribunal decida”, diz trecho da decisão.

Por fim, não foi publicada uma nova data para o julgamento de João.

Mudança para Goiás

O mesmo documento da 2ª Vara do Tribunal do Júri traz também uma decisão favorável para o réu sobre a mudança de estado, que inicialmente havia sido recusada pelo Ministério Público, mas acabou sendo deferida.

João deve mudar-se para Aparecida de Goiânia nos próximos dias, para morar com a irmã, conforme consta no processo. O acusado deverá continuar com as mesmas medidas cautelares já existentes.

Audiência de instrução e julgamento

Na tarde do dia 10 de junho, o estudante e algumas testemunhas de defesa foram ouvidos na audiência de instrução e julgamento no Fórum Heitor Medeiros, em Campo Grande.

Durante a audiência, João relembrou o atropelamento ocorrido e se emocionou, pedindo desculpas para as vítimas. “Só queria pedir desculpas para todas as vítimas, porque foi uma tragédia que nunca imaginei na minha vida que eu iria passar. A partir daquele momento, todo dia me lembro e penso na família das vítimas”, falou.

Ao fim de seu interrogatório, por volta das 16h15, João comentou que veio para Campo Grande realizar um sonho, interrompido pela tragédia que mudou toda a sua vida.

“Eu vim para Campo Grande para realizar um sonho, tinha boas referências da Santa Casa, eu vim para ficar seis meses e depois iria para Goiânia. Estava vivendo um sonho da minha vida e aconteceu essa tragédia que mudou toda a minha vida”, finalizou.

Ainda durante a sessão, o estudante falou em ‘desatenção que terminou em tragédia’. “Eu atribuo desatenção momentânea que eu tive e ocasionou uma tragédia. Poderia influenciar [o álcool], mas, mesmo com e sem, eu acredito que foi mais devido ao cansaço. Estava distraído, não tinha nenhuma sinalização. Em relação às pessoas, cada um estava na sua velocidade, estavam espaçadas, não vi sinalização nenhuma. A vítima não estava no acostamento, andando no lado direito da via”, disse João.

Motorista desorientado

A publicitária Gisele Dias praticava corrida com a vítima e estava no grupo que treinava na manhã de sábado (15).

“Ele [o motorista embriagado] falava que estava indo para a casa dele, falava que morava em Campo Grande, outra hora ele falava que morava perto da Santa Casa, outra hora falava que morava perto do shopping, e a gente estava indo a , estávamos a 7 km de Campo Grande”, detalhou a atleta.

“Ele [o motorista] estava muito distante de onde ele pensava que ele estava indo, totalmente sem noção de qualquer coisa”, completa Gisele.

“Não deveriam ser só crimes hediondos que deveriam ser inafiançáveis. Isso foi um crime hediondo, gente, precisa ser revisto isso. Não dá para a pessoa deliberadamente se embriagar, pegar o carro, sair, atropelar uma pessoa, matar uma pessoa, depois voltar para casa e seguir a vida dele. O rapaz, ele estava extremamente embriagado”, desabafou.

Danielle foi morta aos 41 anos, enquanto praticava o esporte que mais amava. (Reprodução, Redes Sociais)

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