José Carlos de Souza Torres foi condenado a 9 anos de prisão pela morte do comerciante Augusto Medina, em fevereiro de 2020, na comunidade da Homex, em Campo Grande. O réu passou por júri popular nesta quarta-feira (4), na 2ª Vara do Tribunal do Júri.
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Durante o julgamento, José confessou ter desferido os seis golpes de faca que mataram o comerciante. “Eu não sei se ele estava alterado, porque já veio falando ‘Não era para você vir me cobrar’ e me levantou pela gola da blusa”, afirmou.
O crime foi descaracterizado de homicídio para lesão corporal seguida de morte. Dessa forma, José foi condenado a 9 anos de prisão em regime fechado. Ele, que estava solto, teve a prisão decretada para cumprimento imediato da pena.
Além da prisão, José foi condenado ao pagamento de indenização por danos morais à esposa e filhos do comerciante no valor de R$ 10 mil.
Júri havia sido adiado
Inicialmente, o julgamento de José Carlos estava marcado para ocorrer no mês passado. Contudo, foi adiado devido a documentos pendentes.
Conforme os autos, a sessão foi adiada porque “o laudo pericial realizado no acusado está pendente e se encontra no Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal)”.
Julgamento
Durante a manhã desta terça-feira, no banco dos réus, José Carlos disse não ser amigo do comerciante, apenas cliente. Isso porque eles moravam na mesma região, a comunidade conhecida como Homex, e ele costumava comprar itens na conveniência da vítima.
No dia do crime, o acusado estava na casa do irmão e teria ido até o estabelecimento comprar refrigerante e bebida alcoólica.
“Eu bati no portão e esperei ele abrir, fiquei sentado do lado de fora esperando ele aparecer. Ele demorou um tempo, achei que estava dormindo”, afirma. Durante seu relato, José contou que Augusto apareceu alterado, ‘espumando’ pela boca.
A vítima teria partido para agredir José, segurando-o pela gola da blusa. Para se defender, o réu teria pulado uma mureta, momento em que ele e Augusto caíram no chão. “Ele não queria me soltar de jeito nenhum. Quando caímos, eu acho que a faca caiu da cintura dele”, contou.
Segundo seu relato, José não se lembra de como pegou a faca e desferiu os golpes. O homem afirmou que, após a agressão, saiu correndo e abandonou a faca em uma área próxima ao local do crime.
Quatro dias após o assassinato, o réu procurou a DPGE (Defensoria Pública do Estado de Mato Grosso do Sul) e marcou uma data para se apresentar à delegacia. Até a data de seu julgamento, José respondeu ao processo criminal em liberdade.
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