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Polícia

‘Hoje a festa é no céu’: mãe fala sobre a dor da perda da filha que faria 1 ano em MS

Bebê morreu após uma injeção aplicada em hospital de MS
Thatiana Melo -
Bebê
(Reprodução, Pixabay)

Neste dia 21 de julho, a bebê de 9 meses que morreu em , a 407 quilômetros de , faria 1 ano, e a mãe da menina fez um nas falando da dor da ausência da bebê. O corpo da bebê foi exumado e a Polícia Civil espera pelos laudos.

Nas redes sociais, a mulher descreveu que neste dia 21 todos os preparativos para o aniversário da bebê já haviam sido pensados com antecedência. “Hoje a festa é no céu, hoje você completaria seu primeiro aniversário e tudo já estava pronto pra tornar esse dia o mais incrível do mundo, mas você não pode esperar e teve que ir filha”, disse a mulher na postagem.

Ela fala da saudade e da dor de perder a filha tão precocemente, chegando a dizer que se arrependia de ter levado a bebê ao hospital. “Filha hoje sua nova morada está em festa e mamãe mais um dia está tentando continuar, hoje só queria poder te abraçar e gritar pro mundo que você estaria completando o seu primeiro aniversário”, dizia a publicação.

“Filha, te amarei pra sempre. Minha eterna Maria Helena, minha eterna menina”, terminou a mãe da bebê.

‘Minha filha morreu devido a uma injeção’

Durante entrevista ao Jornal Midiamax, a mulher afirmou que a bebê morreu devido a uma injeção aplicada. “A minha filha morreu de uma parada cardíaca decorrente de um medicamento que eles aplicaram nela. Então eu optei por não fazer o atestado de óbito dela, enquanto não mudasse aquilo, então fomos até a polícia orientadas pelo delegado para fazer a mudança desses papéis”, falou.

Ainda segundo o relato dela, não quiseram lhe dar o atestado de óbito. Quando esteve na Polícia Científica, ela comentou que foi informada de que não existe exame específico em MS para ser realizado na bebê, mas ela exige que o corpo da filha seja exumado para que a morte seja investigada.

“Eu vou buscar um advogado para pedir a exumação do corpo dela para poder fazer esse exame”, finalizou.

O Jornal Midiamax acionou a Coordenadoria-Geral de Perícias de Mato Grosso do Sul acerca dos fatos e, em nota, foi informado que os trâmites para o laudo definitivo estão em elaboração. Confira a nota na íntegra:

“A Polícia Científica de informa que o caso da bebê Maria Hellena, ocorrido em Paranaíba, está sob análise pericial. Foi emitida declaração de óbito para fins de possibilitar os trâmites para inumação, e o laudo definitivo da causa da morte ainda está em elaboração, aguardando resultados de exames laboratoriais realizados em Campo Grande.

A instituição atua com rigor técnico e isenção, e todos os exames cabíveis estão sendo conduzidos conforme os protocolos. Os laudos serão enviados à Polícia Civil para subsidiar a investigação. A Polícia Científica de MS se solidariza com a família e reafirma seu compromisso com a verdade dos fatos.”

Relembre o caso

No dia 29 de abril, a bebê foi levada ao hospital após tomar uma vacina da gripe e outra de nove meses. Isso porque ela teve bastante febre e a mãe decidiu levá-la para atendimento médico na ala de Pediatria da Santa Casa de Misericórdia.

Já no hospital, foram feitos exames e a bebê ficou em observação tomando dipirona na veia. Por volta das 18h30, ocorreu uma troca de plantão e a médica chamou a mãe para apresentar o resultado dos exames. Assim, a bebê continuou na sala de observação até as 20h30 e depois foi internada.

E após a internação, uma enfermeira teria dito à mãe que iria aplicar um medicamento na bebê, mas a mulher negou que a aplicação fosse feita e foi dar banho na filha. Então, a enfermeira concordou e disse que quando acabasse o banho, poderia chamá-la.

Assim, a mãe deu o banho na filha e chamou a enfermeira, que foi até a sala e trocou o acesso da bebê por um duplo. Neste momento, a enfermeira teria passado a injetar um líquido na bebê, que em seguida sofreu uma parada cardíaca.

A mãe explicou que tentaram reanimar a bebê por 40 minutos, mas ela foi a óbito. A Polícia Civil aguarda os laudos sobre as circunstâncias da morte para investigar os fatos.

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