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Polícia

Há 5 anos, Instituto alertou sobre ceva para ‘atrair’ onças onde animal matou e comeu caseiro

Exames confirmaram que restos mortais encontrados eram do caseiro
Thatiana Melo -

Há cinco anos um alerta sobre alimentar onças feito pelo Instituto Pantanal explicava sobre os perigos que a ‘ceva’ trazia para os humanos que frequentassem rios e pousadas às margens, podendo ocorrer ataques dos animais. Nesta terça-feira (22), restos mortais do caseiro Jorge Avalos foram encontrados após ele ser atacado pelo animal, que chegou a atacar também as equipes de buscas.

No vídeo é explicado que a prática da ‘ceva’ — que consiste em alimentar onças para que turistas possam fotografar — além de crime é extremamente perigosa, já que coloca em risco não só a vida do animal como a dos humanos.

Nas imagens é possível ver uma onça ao fundo do barco onde era gravado o vídeo. Ainda conforme informações, alimentar onças faz com que o animal perca o medo de humanos e passe a associá-lo a comida, alterando assim o comportamento da onça.

Dias antes de ser atacado por uma onça, vídeos do caseiro na pousada onde as onças eram alimentadas circularam nas redes sociais. Os restos mortais de Jorge foram encontrados durante buscas com auxílio de helicópteros.

O caso de ataque de onça que acabou em morte seria o primeiro a ser registrado em anos em . Durante as buscas pelo caseiro, outras três onças foram encontradas. De acordo com a PMA (Polícia Militar Ambiental), a onça que atacou Jorge não será caçada.

Caso registrado inicialmente como desaparecimento

O caso foi registrado como desaparecimento inicialmente. Jorge teria sido visto pela última vez na madrugada de segunda-feira (21). Há registros de mensagens em aplicativo por volta das 5h30.

Às 6h30, um piloteiro local foi até o pesqueiro e encontrou uma cena que indicava ataque de animal silvestre. Ele acionou a PMA (Polícia Militar ambiental), que solicitou a presença da Polícia Civil.

Foi destinado ao local o helicóptero da Coordenadoria Geral de Policiamento Aéreo da Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e ), além da perícia.

Além de vestígios e restos mortais, havia ainda pegadas de animal silvestre de grande porte, possivelmente de onça, assim como sinais de arrastamento em direção ao curso d’água.

O corpo do caseiro foi encontrado no dia seguinte em área de difícil acesso. Durante a retirada dos restos mortais, um dos participantes das buscas foi atacado por uma onça, confirmando a presença do animal na região. 

A Polícia Civil esclarece que continua reunindo informações e aguarda a finalização dos laudos periciais para a conclusão das investigações.

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