O Grupo Técnico criado para desafogar a Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) teve uma segunda prorrogação dos trabalhos, sendo de mais 90 dias publicados no Diário Oficial desta quarta-feira (20).
A prorrogação foi assinada pelo delegado-geral, Lupérsio Degerone. “Prorrogar, pelo prazo de 90 (noventa) dias, as atividades do Grupo de Trabalho instituído no âmbito da Polícia Civil do Estado de Mato Grosso do Sul, nos termos da Portaria DGPC/MS nº 224, de 19 de fevereiro de 2025, para monitoramento das ações e continuidade dos procedimentos instaurados”, diz a publicação.
Desde a sua criação logo após o feminicídio da jornalista Vanessa Ricarte, de 42 anos, em fevereiro deste ano, o grupo já analisou cerca de 6 mil boletins de ocorrência.
Entre delegados e escrivães, o grupo é composto por 20 membros. No dia 7 deste mês, o secretário informou que os seis mil boletins de ocorrências já foram analisados e distribuídos. Ainda, reforçou que a força-tarefa será “perene”, ou seja, os trabalhos vão continuar por tempo indeterminado, agindo para que no próximo ano, não tenha demanda reprimida.
Grupo técnico
A força-tarefa foi criada para aperfeiçoar o atendimento às vítimas de violência doméstica e familiar. A medida seria para maior eficiência e celeridade na apuração dos crimes contra a mulher. O grupo terá os trabalhos concentrados na Academia da Polícia Civil.
Em Campo Grande, o grupo é responsável por analisar boletins de ocorrência de casos represados, aqueles onde as vítimas ou autores não são encontrados no endereço e nem por telefone pela Polícia Civil, bem como desistência de representação por parte das vítimas ou ausência/inexistência de provas ou elementos comprobatórios para a instrução e andamento dos procedimentos.
“Este grupo de trabalho representa nosso compromisso em garantir um atendimento cada vez mais qualificado e eficiente às mulheres vítimas de violência. Buscamos aprimorar nossos procedimentos e fluxos de trabalho para que possamos oferecer um serviço de excelência, com a celeridade e a sensibilidade que esses casos exigem”, disse o delegado geral Lupérsio Degerone.
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