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Polícia

Grupo alvo da PF no contrabando de drogas tinha carros de luxo avaliados em R$ 200 mil 

Foram apreendidas caminhonetes de alto padrão, motos esportivas, caminhões e dinheiro vivo
Osvaldo Sato -
Land Rover Discovery foi um dos veículos apreendidos (Foto: PF)

A Operação Heredita Damnare, deflagrada nesta quinta-feira (2) pela Ficco (Força Integrada de Combate ao ), apresentou balanço de suas ações contra uma organização criminosa voltada ao tráfico internacional de drogas e munições.

Ao todo, foram apreendidos seis veículos, duas motos, três caminhões, sete semirreboques e R$ 8,3 mil em dinheiro vivo, além do bloqueio judicial de R$ 5,4 milhões pertencentes aos investigados. Os carros seriam avaliados em pelo menos R$ 200 mil.

Entre os bens apreendidos chamam a atenção veículos de alto padrão. Nas imagens divulgadas pela Polícia Federal, é possível identificar uma BMW S1000 RR, moto esportiva cujo valor de mercado em versão 0 km gira em torno de R$ 140 mil; uma Land Rover Discovery, avaliada em até R$ 700 mil; e uma Toyota Hilux, cujo preço pode variar de R$ 246 mil a R$ 460 mil, dependendo do modelo.

Estrutura do grupo

As investigações apontam que a quadrilha usava caminhonetes clonadas para transportar drogas oriundas do Paraguai. O entorpecente seguia pelo modal rodoviário até grandes centros, como São Paulo.

Para encobrir as operações, os criminosos criaram empresas de fachada no ramo de transporte, que movimentaram dezenas de milhões de reais nos últimos meses.

Durante a apuração, foram interceptadas mais de 14 toneladas de maconha ligadas ao esquema criminoso.

Mandados cumpridos

No total, foram expedidos 20 mandados de busca e apreensão, sendo 11 em (em , Dourados e ), oito em São Paulo e um na Bahia, além de 15 mandados de prisão preventiva.

Em Campo Grande, policiais apreenderam veículos em endereços como um condomínio no bairro Rita Vieira e outro na Avenida Senador Antônio Mendes Canale, no bairro Pioneiros.

Nome da operação

Segundo a PF, o termo “Heredita Damnare” significa herança maldita, referência ao fato de que um dos líderes do esquema seguiu os passos do pai, que já havia sido preso anteriormente pelo mesmo tipo de crime.

A ação contou com apoio da Polícia Penal Federal, Polícia Militar, Polícia Militar Rodoviária, Polícia Civil e Polícia Penal estadual.

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