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Polícia

Gerentes de fazenda agropecuária de grupo multimilionário são presos em Brasilândia

Eles mantinham trabalhadores em condições análogas à escravidão
Layane Costa -
Local onde os trabalhadores dormiam. (Divulgação, PCMS)

Dois gerentes, que não tiveram a identidade divulgada, foram presos nesta terça-feira (19), após a polícia descobrir que trabalhadores estavam sendo submetidos a condições análogas à escravidão. A fazenda, que pertence a um grupo multimilionário, está localizada a 35 quilômetros da área urbana de .

Sem receber salários adequados, os trabalhadores estavam todos alojados em curais e depósitos considerados insalubres na fazenda. Além disso, não tinham transporte nem condições mínimas de higiene, e todos eram submetidos a jornadas exaustivas, de segunda a sábado, superiores a nove horas diárias.

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No momento em que a equipe policial da Delegacia de Brasilândia chegou à fazenda, cinco trabalhadores foram retirados às pressas. Para a equipe, essa conduta ficou clara como uma tentativa de ocultação de provas e para obstruir a fiscalização.

Seis vítimas identificadas

Algumas vítimas relataram que foram obrigadas a percorrer longos trajetos a pé, até a cidade, em busca de atendimento médico, por exemplo. Já outras alegaram que produtos de higiene e alimentação eram comprados diretamente de aliciadores, com descontos realizados em seus salários.

Ao todo, até o momento, seis vítimas foram identificadas; elas teriam vindo de outros estados, mas todas estavam submetidas a condições degradantes e desumanas, em evidente violação aos e trabalhistas.

O delegado Rafael Montavani reforça que outras vítimas podem aparecer. “As investigações prosseguem para apurar todas as responsabilidades e identificar outras possíveis vítimas exploradas na região”.

Diante das provas colhidas no local, confirmando as condições às quais os trabalhadores estavam submetidos, foi realizada a prisão em flagrante dos dois gerentes.

A foi comunicada e os suspeitos aguardam presos pela audiência de custódia. As vítimas foram encaminhadas ao Creas (Centro de Referência Especializado de Assistência Social), que providenciou abrigo e alimentação.

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