A Polícia Civil de Mato Grosso do Sul divulgou que o grupo de WhatsApp investigado sobre venda de remédios proibidos e sem receita tinha mais de 500 membros e era chamado de ‘Farmácia Livre CG’. O dono de uma farmácia nas Moreninhas foi preso e passa por audiência de custódia nesta sexta-feira (22).
No grupo, vários tipos de remédios que necessitavam de receita controlada eram comercializados sem cerimônia por farmácias.
Em uma das conversas interceptadas pela polícia, uma pessoa diz que precisa de um remédio controlado para a esposa, mas não tem receita.
O intermediador fala que vende sem receita e que iria providenciar o remédio. A polícia também descobriu que remédios sem procedência eram comercializados no grupo.
Ainda segundo a investigação, muitos rempédios comercializados eram adquiridos de forma ilícita ou por meio criminoso.
O grupo era investigado há pelo menos 1 ano e tinha 500 membros. A polícia agora investiga a participação de médicos no esquema com falsificação de receitas. Durante a operação, foram apreendidos 105 medicamentos.
Conforme informações, a venda de medicamentos era feita na rua, para qualquer pessoa, sem necessidade de receita. Além da apreensão de medicamentos proibidos, foram flagrados comércios sem alvarás e medicamentos armazenados inadequadamente.
Três celulares também foram apreendidos. As buscas foram feitas em farmácias, distribuidoras e associações filantrópicas.
