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Polícia

Execução em lava-jato: dono seria agiota e teria alertado funcionários no Danúbio Azul

Vítima teria alertado funcionários para ficarem espertos, pois temia ser assassinada
Lívia Bezerra -
Local onde ocorreu o crime, na Rua São Luis de Cáceres com a Álvares Penteado. (Foto: Jornal Midiamax)

Ariel Guilherme, de 26 anos, proprietário do lava-jato onde foi executado na noite dessa terça-feira (30) teria alertado seus funcionários anteriormente. Ele e o cliente Alysson Ortiz, 35, foram mortos a tiros no bairro Danúbio Azul.

Conforme informações, foi relatado à polícia que Ariel, além de proprietário do lava-jato, trabalhava com empréstimos a juros. Também, a vítima já teria alertado os funcionários para ficarem espertos, pois temia ser assassinada em decorrência das atividades de empréstimos a juros que realizava no estabelecimento.

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Além disso, Ariel teria se desentendido com um sócio há alguns meses, sócio este que foi alvo de um atentado após o encerramento da sociedade com a vítima. De acordo com o registro policial, o ex-sócio teria comentado que a vítima seria o mandante do atentado, fazendo com que iniciasse uma rixa entre os dois.

Após os levantamentos realizados pela polícia no local do crime, o ex-sócio de Ariel foi até a delegacia relatar a sua versão. Ele contou que terminou a sociedade com a vítima em agosto do ano passado por desentendimentos financeiros. Em novembro do mesmo ano, o ex-sócio foi vítima de um atentado.

Em decorrência da tentativa de homicídio, o ex-sócio disse que procurou Ariel ao tomar conhecimento de que ele estaria buscando uma arma para comprar. No entanto, Ariel negou envolvimento com o atentado e ambos encerraram a amizade.

Na delegacia, o ex-sócio negou qualquer participação no duplo homicídio dessa terça-feira (30) e afirmou que passou o dia inteiro em um studio realizando uma tatuagem em seu braço.

Execução

Segundo o boletim de ocorrência, além de lava-jato, o estabelecimento era utilizado para compra e venda de veículos usados. Nessa terça (30), Allysson chegou ao local e falou ao proprietário que queria negociar um veículo, pois como trabalhava com compra e venda de joias, gostaria de usar os itens como moeda de troca.

Durante a negociação, dois desconhecidos em uma motocicleta chegaram ao lava-jato, ocasião em que as vítimas estavam próximas ao portão de entrada. Em seguida, o garupa sacou uma arma de fogo, apontou para o lava-jato e anunciou um assalto, momento em que efetuou três disparos que atingiram Allysson.

Após atingir o cliente, que faleceu no estabelecimento, o suspeito adentrou o lava-jato e atirou contra Ariel. Ele tentou se esconder em um canto próximo ao carro que estava sendo negociado, mas foi atingido e morreu.

Dupla atirou contra funcionários após matar dono e cliente

À polícia, os funcionários do estabelecimento relataram que o suspeito atirou contra eles, que conseguiram se esconder e não foram atingidos.

Ainda conforme o registro policial, Allysson estava com a companheira no momento da execução. Nessa terça-feira (30), ele havia convidado a mulher para irem a um lugar onde o mesmo iria olhar um carro para ambos comprarem.

Diante do convite, a companheira foi com a vítima de carro até o lava-jato, mas enquanto Alysson desembarcou, ela permaneceu no veículo com o filho. Após presenciar o companheiro sendo alvejado, a mulher saiu com o carro e pediu ajuda para moradores.

Após a execução, o esteve no lava-jato, mas Ariel e Allysson já haviam falecidos no local. Diante dos fatos, a Polícia Civil, bem como a Perícia Técnica e o GOI (Grupo de Operações e Investigações), foram acionadas.

Durante os levantamentos, as equipes encontraram oito estojos de munições deflagradas, de calibre .40. Ainda não há informações sobre autoria e motivação, mas a Polícia Civil investiga o crime.

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