A morte do adolescente Victor Fabrício Ojeda da Silva, de 15 anos, foi motivada por disputa territorial entre facções criminosas que atuam em Dourados. É o que revela a Operação Hécate, deflagrada nesta segunda-feira pela Polícia Civil, por meio do SIG (Setor de Investigações Gerais).
A operação resultou na prisão de cinco membros do PCC (Primeiro Comando da Capital), incluindo o mandante e um dos executores do homicídio ocorrido no Canan IV, no dia 30 de maio.
O grupo planejava assassinar um membro de uma facção oposta, mas acabou vitimando um adolescente de 15 anos, primo do alvo original.
O delegado responsável pelo caso, Erasmo Cubas, informou em entrevista coletiva que a facção acompanhou a execução ao vivo por meio de uma chamada on-line.
“Durante a execução desses crimes, muitos líderes pedem para estar participando. E como eles participam? Eles ficam na chamada de vídeo ou de áudio em grupo”, explica o delegado.
Ainda segundo ele, geralmente o celular vai no bolso das pessoas que vão diretamente ao local do crime. “Com os estampidos dos disparos, eles conseguem acompanhar o que está acontecendo”, pontua Cubas.
A ação contou com o apoio da PRF (Polícia Rodoviária Federal), da PMMS (Polícia Militar de Mato Grosso do Sul), através da Força Tática do 3BPM, e de outras unidades da Polícia Civil local, incluindo a 1ª e a 2ª Delegacias de Polícia de Dourados.

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