Claudinei Aparecido da Silva, de 29 anos, foi condenado a 37 anos de prisão pelo feminicídio da ex-esposa Lucilene Freitas dos Santos, de 33 anos, no Jardim Presidente, em Campo Grande. O acusado foi a júri popular na manhã desta quinta-feira (21), na 1ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande.
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A mulher foi assassinada na noite do dia 10 de outubro do ano passado, com um tiro na região da cabeça, após um churrasco que celebrava o aniversário de um dos filhos do casal. Em plenário, Claudinei disse que a arma disparou acidentalmente.
“Ela [revólver] disparou e acertou minha esposa. Quando vi, ela tava caída no chão”. No entanto, o acusado não soube explicar como a arma teria sido disparada.
A defesa de Claudinei sustentou pela desclassificação para outro crime não doloso contra a vida; desclassificação para o delito de homicídio doloso e não reconhecimento da causa de aumento prevista. Já em relação ao delito de porte ilegal de arma de fogo, absolvição genérica.
Contudo, o Conselho de Sentença reconheceu a materialidade e autoria dos delitos de feminicídio consumado, com a incidência da causa de aumento de pena, por ter sido o crime praticado na presença física de descendentes da vítima, além do porte ilegal de arma de fogo. Ainda, afastou as teses defensivas, de modo que fica o acusado condenado pelo crime de feminicídio consumado e porte ilegal de arma de fogo.
Assim, durante o júri presidiado pelo juiz Carlos Alberto Garcete, o réu Claudinei foi condenado a 37 anos de prisão, em regime fechado.
Marido ficou três dias foragido
Claudinei Aparecido da Silva foi preso no dia 13 de outubro de 2024, por policiais do Batalhão de Choque. Ele foi preso na casa de um primo, de 26 anos, no Bairro Estrela Dalva, que também foi conduzido à delegacia.
Com eles, foram apreendidos um revólver Colt calibre .32, uma munição de mesmo calibre e dois aparelhos celulares.
Aos policiais, quando foi preso, ele contou que era casado há 14 anos com a vítima. Disse ainda que o disparo foi acidental.
Depois do crime, ele teria fugido para a casa do pai, no Bairro Campo Belo, e, em seguida, pediu abrigo para o primo, na Vila Bosque da Esperança, região do Bairro Estrela Dalva, onde os dois foram presos.
O caso registrado pela equipe policial como feminicídio, porte ilegal de arma de fogo de uso permitido, favorecimento pessoal e favorecimento real.

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(Revisão: Dáfini Lisboa)