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Polícia

Estudante sofre preconceito devido à sua ascendência em supermercado na Vila Planalto

O caso deve ser investigado pela Polícia Civil
Layane Costa, Aline Machado -
depac centro
Caso foi registrado na Depac Centro (Nathalia Alcântara, Jornal Midiamax)

‘Seu povo é impiedoso’: O que era para ser um final de dia tranquilo se tornou um pesadelo na vida de uma estudante de medicina, de 22 anos, ascendência de japoneses, após sofrer em um localizado na região da Vila Planalto, em .

Na última terça-feira (1º), após sair da faculdade, a estudante foi até o supermercado para realizar algumas compras. Contudo, quando foi passar os itens no caixa, acabou sofrendo devido à sua ascendência japonesa.

No boletim de ocorrência, a jovem relata as palavras dolorosas que ouviu por parte da atendente do caixa, tudo devido à sua ascendência. Em tom de voz baixo, enquanto passava as compras, a estudante relata que a mulher falava: “Volta para o seu país. Pessoas como você devem voltar para o país de origem, não deveriam estar aqui. Seu povo é impiedoso. Vocês não deveriam estar no .”

Sem entender o que estava acontecendo, a jovem finalizou as compras, mas em seguida entendeu que estava sendo vítima de preconceito. “Eu demorei um pouco para entender o que estava acontecendo. Ela estava falando comigo, olhando para mim, mas falando baixinho”, disse a estudante ao Jornal Midiamax.

Em desespero e sem nunca ter passado por isso antes, a estudante não conseguia entender o motivo da situação.

“Só fui realmente processar o que tinha acontecido no carro, quando entrei em desespero, comecei a chorar. Não entendia o porquê da situação. Foi a primeira vez que me aconteceu algo desse tipo”, contou.

Ao chegar em casa, a mãe da jovem viu a situação em que a filha estava e também entrou em desespero. “Voltou para casa em estado de choque, chorando e soluçando sem parar. Entrei em desespero”, disse a mãe.

Em busca de posicionamento

Momentos depois, elas retornaram ao supermercado a fim de relatar para a gerência o que havia acontecido no local minutos antes. Contudo, a gerente não estava naquele momento, e o contato foi feito via aplicativo de mensagens.

A vítima conta que foi informada sobre a suspensão de três dias da funcionária. Além disso, a gerência havia informado que pensaria nas providências cabíveis diante do caso.

O Jornal Midiamax tentou contato com o supermercado mencionado, contudo, até o fechamento da matéria, não obteve retorno. O espaço segue aberto para posicionamento.

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