A família de Leonardo Henrique da Silva Torres, de 26 anos, assassinado a facadas no bairro Nova Campo Grande, no fim de semana, em Campo Grande, contestou a informação de que o rapaz era de facção criminosa. “Ele era trabalhador”, disse um familiar.
Para o Jornal Midiamax, o familiar contou que chegaram a fazer um boletim de ocorrência pelo desaparecimento de Leonardo. “Ele saía todo dia para trabalhar às 3h30 para trabalhar e ajudar a mãe e o padrasto”, disse.
Ainda conforme informações, Leonardo teria conhecido a dupla, presa pelo crime, em um bar onde ficaram bebendo. “Estão falando que ele (Leonardo) era de facção, mas inventaram isso para roubar meu sobrinho”, relatou o familiar. O corpo de Leonardo foi reconhecido no Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal), nesta terça-feira (26).
“Era um menino feliz e tiraram a vida dele, como se ele fosse nada”, falou o familiar.
Prisão e assassinato de Leonardo
A mulher identificada como Talia Loraine, acusada de participar do assassinato de Leonardo no bairro Nova Campo Grande, no fim de semana, acabou presa e disse ter agido em legítima defesa. O outro acusado do crime foi preso horas depois.
Talia foi encontrada próximo ao local dos fatos, na Avenida Amaro Castro Lima, ainda no sábado (23). ‘Di Menor’ foi preso momentos depois do crime. Para os policiais, ele disse que Talia vendia drogas na região. Já a mulher negou o comércio de entorpecentes e afirmou que agiu em legítima defesa, mas não deu detalhes do ocorrido.
‘Di Menor’ contou que, em determinado momento, eles visualizaram no celular da vítima que possuía em seu aparelho menções ao número 02, que seria do Comando Vermelho, diante de tal situação alegou que Talia começou a esfaquear a vítima.
Sendo que ele agiu de forma embalada e participou do ataque contra a vítima. Ainda, para os policiais, ele alegou que a vítima também pegou uma faca e atingiu sua perna direita, causando lesão.
A vítima teria conhecido a assassina na noite de sexta-feira (22) na região da antiga rodoviária, no centro de Campo Grande. Já no sábado (23), a vítima e Maikon passaram o dia ingerindo bebida alcoólica na casa da mulher. O assassinato foi presenciado por moradores e crianças.
Em determinado momento, os assassinos pegaram o celular da vítima e supostamente viram fotos do homem fazendo símbolos como se fosse integrante do Comando Vermelho. Já os autores seriam do PCC.
Em seguida, os assassinos partiram para cima da vítima. Em um vídeo, é possível ver a dupla desferindo vários golpes de faca contra o homem, que não consegue reagir ao ataque.
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(Revisão: Bianca Iglesias)