Preso na última terça-feira (12) acusado de lavagem de dinheiro, Celso Éder Gonzaga de Araújo continua detido. Ele já foi acusado de golpe milionário em Mato Grosso do Sul, mas ação foi anulada no STJ (Superior Tribunal de Justiça).
Os empresários Sidney Oliveira, da Ultrafarma, e o executivo da Fast Shop Mario Otavio Gomes foram soltos. Além disso, a esposa de Celso, Tatiane Araújo, também foi liberada.
Por outro lado, a peça-chave do esquema de corrupção, o auditor fiscal, Artur Gomes da Silva Neto, teve prisão prorrogada. Ele teria dado o ‘caminho das pedras’ para o esquema.
Outro auditor fiscal implicado, Marcelo de Almeida Gouveia, continua preso.
O grupo atendia grandes executivos e ‘auxiliavam’ a receber ressarcimentos fiscais, mediante fraude e propina.
Na casa de Celso, os investigadores encontraram pacotes com esmeraldas e mais de R$ 1 milhão em dinheiro.
A defesa de Celso foi acionada e informou que assim que tivesse posicionamento sobre a prisão do empresário enviaria uma nota, o que ainda não ocorreu. No entanto, o espaço segue aberto para manifestação.
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Golpe de R$ 48 milhões em MS
Em junho deste ano, Celso foi absolvido pelo STJ em denúncia envolvendo suposto golpe de R$ 48 milhões, conforme apurado nas investigações da PF, da Operação Ouro de Ofir.
Para justificar o trancamento da ação penal, o STJ alegou morosidade no andamento do processo comandado pelo MPMS, que investiga a suposta organização criminosa.
“É imperioso o trancamento da ação penal pelo crime de estelionato se já houve tentativa de intimação da vítima por cinco anos e até o momento não foi oferecida a representação, imprescindível para a persecução penal”, diz trecho da decisão. “Não se pode admitir que a imputação do crime de organização criminosa seja efetuada com tamanha generalidade, o que dificulta o seu rebatimento pela defesa, haja vista a indeterminação dos fatos atribuídos”, diz a decisão da 5ª Turma do STJ.
Ultrafarma: suspeita de rombo bilionário no fisco paulista
Assim, o fiscal recebia propina dos empresários através de uma empresa registrada no nome da sua mãe.
Dessa forma, Artur teria recebido cerca de R$ 1 bilhão em propina desde 2021, conforme o MPSP. O objetivo dele era manipular processos administrativos que facilitavam a quitação de créditos tributários às empresas.
A reportagem entrou em contato com a defesa de Celso, que informou estar colhendo mais informações antes de manifestar posicionamento. Entretanto, o espaço segue aberto para esclarecimentos.
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