A empresária de 35 anos presa na última sexta-feira (29.08) em Campo Grande por vender carne irregularmente em um açougue foi solta após passar por audiência de custódia. O estabelecimento foi alvo de uma ação da PCMS (Polícia Civil de Mato Grosso do Sul).
O açougue, na Vila São Jorge da Lagoa, foi interditado após denúncias de comercialização de carnes de abate clandestino. A Decon (Delegacia Especializada em Repressão aos Crimes contra as Relações de Consumo) apreendeu quase 400 quilos de produtos.
No sábado, a mulher foi solta, mas deve cumprir medidas cautelares, como ficar em casa das 20h às 6h nos dias úteis e em período integral no fim de semana. Além disso, ela fica impedida de manter o açougue.
As carnes de abate clandestino ficavam misturadas com as outras carnes, e com isso, acabava contaminando todas. O local destinado à desossa era sujo e precário.
O banheiro dos funcionários tinha a porta voltada para o local onde as carnes eram preparadas. Ainda foram encontrados inseticidas ao lado de corante para a preparação de linguiças. As carnes de sol eram penduradas na frente do compressor de ar para acelerar o processo de ressecamento em um varal improvisado com latas de tinta.
O local estava sem autorização do SIM (Serviço de Inspeção Municipal) e sem alvará da Vigilância Sanitária.
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