Oito distribuidoras de bebidas foram alvos de uma operação, em Corumbá, a 413 quilômetros de Campo Grande, nesta terça-feira (7). A operação busca fiscalizar os estabelecimentos para verificar a regularidade das bebidas vendidas, especificamente se há indícios de contaminação por metanol, substância altamente tóxica e imprópria para consumo humano.
Segundo a Polícia Civil, a operação identificou algumas irregularidades administrativas em relação à documentação e acondicionamento das bebidas, mas não encontrou lotes com indícios de contaminação por metanol. Os produtos irregulares foram apreendidos.
Em Campo Grande e outras cinco cidades do interior, uma operação realizada no fim de semana fiscalizou bares, restaurantes e conveniências. Na Capital, foram encontradas dezenas de garrafas vencidas ou sem origem comprovada, além de 900 garrafas de whisky vazias transportadas sem nota fiscal na BR-262. Os produtos foram apreendidos e o gerente de um estabelecimento foi levado à delegacia.
Já em Três Lagoas, Naviraí, Maracaju, Ponta Porã e Costa Rica, as vigilâncias municipais reforçaram o controle sanitário e repassaram informações à Secretaria Estadual de Saúde para ampliar a resposta rápida contra produtos clandestinos.

Casos suspeitos em Mato Grosso do Sul
Até segunda-feira (6), o Estado registrava quatro casos suspeitos de intoxicação por metanol, em Campo Grande, Ladário, Rio Brilhante e Caarapó.
Contudo, o caso de Ladário foi descartado no último sábado (4) porque o local de residência do paciente é Ladário, mas a situação em si ocorreu em Natal, no Rio Grande do Norte, onde o mesmo estava de férias pelo estado.
Além do caso de Ladário, um óbito de um jovem de 21 anos, que estava em investigação em Campo Grande, já foi descartado. Isso porque os exames preliminares realizados pela Polícia Científica de Mato Grosso do Sul nas amostras coletadas do jovem não identificaram a presença de metanol.
A SES mantém atendimento 24 horas pelo CIATox e intensificou as inspeções em estabelecimentos. As equipes de saúde estão sendo capacitadas para o manejo clínico dos casos, com fornecimento de antídotos e acompanhamento técnico.
A população é orientada a não consumir bebidas sem rótulo, de origem desconhecida ou vendidas em locais irregulares. Denúncias e casos suspeitos podem ser comunicados ao CIATox — (67) 98179-1369 — ou ao Cievs — (67) 98477-3435 —, que funcionam em regime de plantão permanente.
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