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Polícia

Detento da Máxima teria ordenado invasão de banco pelo teto que acabou com quadrilha presa em MS

Suspeitos foram presos no dia seguinte ao crime sem conseguir levar dinheiro de banco em Água Clara
Lívia Bezerra -
(Reprodução)

do Presídio de Segurança Máxima, localizado em , teria planejado o arrombamento de um banco em Água Clara, na última quarta-feira (8). Um grupo de seis homens, de 20, 26, 27, 30, 31 e 47 anos, foi preso pelo Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros) na quinta (9), na cidade que fica a 192 quilômetros da Capital. 

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Durante o interrogatório na sede do Garras ao qual o Jornal Midiamax teve acesso, um dos presos disse que após ficar preso em , passou a manter contato com um detento da Máxima pelo telefone, sendo que o mesmo lhe convidou para participar do arrombamento de um banco. 

Na ocasião, o detento teria falado que o suspeito precisava apenas ir para a cidade e que outros criminosos estariam esperando por ele. Então, a corrida de táxi foi combinada com o próprio detento que, inclusive, pagou o taxista. Em seguida, o suspeito pegou o táxi e foi até a rodoviária de Água Clara.

Na rodoviária, o homem ficou aguardando pelos outros suspeitos, mas não os encontrou e então foi levado pelo taxista até a casa de um comparsa. Ao chegar na residência, eles conversaram e foram até um bar. Lá, dois criminosos decidiram ir comprar as ferramentas e o homem retornou para o imóvel. 

Enquanto isso, ele e os comparsas enviavam e recebiam informações através de um grupo de WhatsApp. 

Suspeito ainda preparou telhado de banco dias antes do crime

Ainda em interrogatório, o suspeito disse aos policiais do Garras que foi até a agência bancária na segunda-feira (6) preparar o telhado para adentram o local. Na manhã do dia seguinte, o grupo continuou combinando a ação criminosa e então ficou decidido o banco alvo. 

Contudo, o homem alegou à polícia que nenhum dos suspeitos tinha experiência em cortar cofre, mas que as orientações eram repassadas pelo detento da Máxima por telefone. 

A invasão ao banco começou por volta da meia-noite de quarta-feira (8), quando os criminosos foram até o local e o detento ficava na linha orientando os mesmos. Após desencaixar as telhas, o homem acabou cortando a mão. Mesmo assim, ele adentrou o banco, procurou o cofre central, mas não achou e o alarme foi disparado.

Assim, eles fugiram, mas algumas horas depois retornaram, visto que outros comparsas ficaram nas imediações avisando sobre movimentação policial. 

Logo, o homem subiu novamente no telhado, mas um dos comparsas não retornou ao banco. Contudo, os outros que estavam apenas monitorando o local subiram no teto do prédio para ajudar. 

Neste momento, o criminoso conseguiu entrar na agência bancária com outro comparsa e o alarme disparou novamente, tendo disparado ainda o alarme de fumaça.

Diante disso, o grupo fugiu do local deixando as ferramentas para trás. Na delegacia, ele relatou também que após a fuga ficou em casa, quando no dia seguinte foi surpreendido pela equipe do Garras.

Ao avistar os policiais, ele fugiu pelos fundos, pulando vários muros, mas acabou preso em flagrante. 

No imóvel onde o suspeito estava, os policiais encontraram quase 90 gramas de e um rádio, usado normalmente por criminosos para tentar captar a frequência da polícia na cidade. Porém, o homem negou ser dono do entorpecente e disse que não sabe de quem é a droga. Apenas afirmou que é usuário de .

Prisão

A polícia investiga a quadrilha por invadir a agência bancária da cidade pelo teto e furtar um notebook e um colete com munições do agente de segurança. O crime aconteceu na quarta-feira (8), quando a Polícia Civil foi acionada.

Na ocasião, os suspeitos adentraram o banco, mas foram descobertos pelos dispositivos de segurança do local. Quando o alarme foi acionado, os criminosos fugiram furtando um notebook e um colete balístico com munições de arma de fogo do agente de segurança bancária.

Então, iniciou-se uma investigação por parte do Garras em conjunto com a Delegacia da Polícia Civil de Água Clara. Logo, foram identificados celulares, ferramentas e outras informações que indicavam que havia um grupo que teria se organizado para furtar instituições financeiras na cidade.

Conforme a Polícia Civil, o grupo era tão organizado que havia distribuição de tarefas entre os envolvidos.

Criminosos fraudavam dispositivos de segurança

As investigações concluíram que os criminosos usavam ferramentas para invadir o banco pelo teto do prédio e depois usavam os mesmos apetrechos para fraudar os dispositivos de segurança. Assim, eles conseguiriam arrombar os cofres e os caixas da agência bancária.

Os seis envolvidos no crime foram identificados, porém, um deles havia ido para Santa Rita do Pardo.

Foi constatado ainda que um dos envolvidos no crime possuía um mandado de prisão em seu desfavor. O mandado foi expedido pela Justiça de São Paulo por tráfico de drogas e roubo majorado pela restrição da liberdade da vítima.

Posteriormente, os policiais localizaram os seis criminosos, que foram presos em flagrante. A quadrilha responderá pelos crimes de furto qualificado pelo rompimento de obstáculo e associação criminosa.

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