A defesa do motorista de 62 anos que atropelou e matou Cristina Aparecida Pereira na BR-163, em Dourados, a 225 quilômetros de Campo Grande, pediu a liberdade provisória dele nesta quarta-feira (28).
O motorista estava bêbado no momento do acidente e foi preso em flagrante logo em seguida, no trecho que fica entre Dourados e Caarapó, no início da noite de terça (27).
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Após a prisão, o idoso foi encaminhado para a delegacia, porém, durante o interrogatório, não respondeu se tinha interesse em relatar os fatos acerca do acidente.
E, nesta quarta-feira (28), as advogadas de defesa entraram com pedido de liberdade do motorista. A defesa alega que o motorista tem mais de 60 anos, residência fixa, ocupação lícita, réu primário e possui bons antecedentes.
“O que caracteriza uma conduta ilibada no meio social e familiar, e reduz consideravelmente qualquer risco à ordem pública, à instrução criminal ou à aplicação da lei penal”, diz trecho do pedido.
Assim, a defesa pede a liberdade provisória, com ou sem imposição de fiança. Também, afirma que ele pode ser monitorado por tornozeleira eletrônica. O pedido ainda não foi analisado pelo juiz.
‘Antes ela do que eu’, disse motorista após acidente
De acordo a polícia, Cristina retornava para sua residência, na Sitioca Campina Verde, em Dourados, em uma Honda Biz. Ela estava na BR-163, sentido a Caarapó, quando o motorista conduzia um Fiat Toro no mesmo sentido e bateu contra a traseira de sua motocicleta. No carro, também estava a filha do idoso.
Devido ao impacto da colisão, Cristina foi arremessada a alguns metros e morreu no local. Após o acidente, a PRF (Polícia Rodoviária Federal) foi acionada, mas não encontrou marcas de frenagem do carro no local. Além disso, no veículo, também estava a filha do autor, como passageira.
Ainda segundo a PRF, o motorista estava alterado e negou-se a realizar o teste de bafômetro, mas os policiais constataram que ele apresentava sinais de embriaguez. Quando questionado sobre a condução do veículo, o idoso disse que era sua filha, mas ela negou.
Ele também não fez o teste de alcoolemia, mas, ao ser questionado sobre como ocorreu o acidente, respondeu: “Quero é que se f…, antes ela do que eu”.
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