Quatro homens e um adolescente foram identificados como os autores do assassinato de Jader Alves Correa, de 39 anos, conhecido como ‘Nego Jader’, morto a pauladas e a facadas por um grupo de seis pessoas, entre elas, uma mulher, no bairro Danúbio Azul, em Campo Grande, no dia 8 de fevereiro deste ano.
Para o delegado Rodolfo Daltro, da DHPP (Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa), os acusados contaram que agiram em legítima defesa. Foi feita oitiva de 19 pessoas, o que propiciou identificar a motivação e autoria do crime.
Conforme o delegado, Jader, possivelmente sob o efeito de drogas, envolveu-se numa confusão com um homem que estava bêbado, momento em que o filho deste interveio, iniciando-se uma briga entre as partes.
Populares ao se depararem com a situação, em razão de conhecerem pai e filho que brigavam com Jader, passaram a persegui-lo. Jader saiu correndo, mas ao cair no chão foi vítima de espancamento.
Ao ser alcançado, ‘Nego Jader’ passou a receber pauladas, chutes, socos e garrafadas. Os quatro maiores, com idades de 41, 24, 23 e 20 anos, ao serem interrogados alegaram que agiram em legítima defesa, já que, segundo eles, Jader, ao se envolver na confusão, estaria com duas facas.
Os quatro foram indiciados como autores de homicídio qualificado por meio que impossibilitou a defesa da vítima e meio cruel.
Assassinato de ‘Nego Jader’
O crime aconteceu por volta das 4 horas da manhã do dia 8 de fevereiro, quando Jader foi cercado por um grupo e espancado até a morte. Informações são de que vizinhos ouviram grande gritaria na rua e, logo após, várias pessoas saíram correndo, deixando a vítima no local.
‘Nego Jader’ teve múltiplas lesões na cabeça e no tórax, causadas por perfurações. Através das imagens foi possível notar que os autores agrediram a vítima com uso de objetos e com socos e chutes. O padrasto da vítima foi até o local e relatou que Jader era usuário de drogas e que tinha várias inimizades pelo bairro.
Ainda de acordo com informações da época, uma mulher estava junto dos outros agressores. Conforme o relato, ela dizia: “Vamos embora pai, vamos embora”. Foram recolhidos pelos policiais, um capacete com manchas de sangue, uma bainha, na cor preta, usada para acondicionar faca e um casaco, na cor escura, também com manchas de sangue, além de um aparelho celular.
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(Revisão: Bianca Iglesias)