A Corregedoria da PMMS (Polícia Militar de Mato Grosso do Sul) abriu um procedimento para investigar os fatos que envolvem um subtenente da polícia que perseguiu uma adolescente e fez disparos para o alto, na noite desta quarta-feira (30), na região do bairro Universitário, em Campo Grande.
Em nota, a assessoria disse que procedimentos administrativos já foram instaurados. Confira a nota na íntegra:
“Em relação a ocorrência em questão, informamos que os procedimentos administrativos já foram instaurados, bem como, as demais medidas necessárias para apuração e responsabilização pelo ocorrido. Esses procedimentos irão apurar todas as circunstâncias e garantir que as medidas cabíveis sejam tomadas, tratando o assunto com a seriedade que a situação exige. Outras medidas administrativas poderão ser tomadas conforme o desenvolvimento das ações.
Reforçamos que todas as ações serão conduzidas de forma responsável e em conformidade com a legislação aplicável. Ao final das investigações, o processo, acompanhado por nossa Corregedoria-Geral, é encaminhado ao Ministério Público e ao Poder Judiciário para apreciação e demais ações que forem necessárias.
Ressaltamos que a PMMS não coaduna com qualquer comportamento inadequado por parte de seus integrantes, zelando sempre para prestar um serviço de qualidade à população, fator crucial para uma sociedade mais segura”.
A adolescente e a mãe estavam morando na casa do militar há pelo menos 2 meses, segundo relatos de vizinhos. O subtenente sustentava as duas que vieram de Porto Murtinho. O policial foi preso por volta das 23 horas depois de perseguir a garota pelas ruas do bairro atirando para o alto. Um motorista de aplicativo ajudou a adolescente e chamou a polícia.
Motorista socorreu adolescente
Um motorista de aplicativo estava na região voltando para casa, quando viu a garota correndo e pedindo ajuda para ele. O subtenente corria atrás da adolescente com uma arma nas mãos.
O militar que estava armado passou a fazer disparos para o alto. O motorista conseguiu tirar a adolescente do local e percorreu cerca de 2 quilômetros até que conseguiram ajuda com policiais militares.
Conforme informações, a menina estava desesperada, já que tinha terminado o relacionamento com o militar, mas ele não aceitava. Ela contou ao motorista de aplicativo que a mãe dela defendia o militar.
A mãe da adolescente presenciou todos os fatos, segundo o motorista. O subtenente acabou preso e a adolescente junto da mãe foram encaminhadas para a Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher). Mãe e filha estariam na Capital há cerca de um mês, mas o militar já tinha um relacionamento com a garota há algum tempo.
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