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Polícia

Corpo de bebê de 9 meses morta após injeção em hospital de MS é exumado

Desde o início do mês, a mãe da bebê contestou o laudo e pede que a morte da filha seja investigada
Lívia Bezerra -
alimentação
Bebê tinha 9 meses quando faleceu após a injeção. (Reprodução, Pixabay)

O corpo da bebê de 9 meses – que morreu após injeção de medicamento em um hospital – foi exumado a pedido da Polícia Civil. A morte ocorreu em , a 407 quilômetros de , mas o caso veio à tona no último dia 1º.

Logo após a morte da bebê, a mãe disse que contestou o laudo do óbito, já que no documento consta que a menina teria morrido por causas naturais. Isso porque a mulher quer que a morte da filha seja investigada, pois acredita que não houve causa natural.

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Nesta terça-feira (13), ela disse ao Jornal Midiamax que o corpo da bebê foi exumado na última sexta (9) às 10h30. Assim, foram colhidos materiais e encaminhados para Cuiabá, no Mato Grosso, onde os laudos periciais serão realizados.

“Foi feita a exumação na sexta-feira às 10h30 e enviado o material para Cuiabá. Agora, precisamos esperar o retorno de Cuiabá com os laudos e perícia feita”, explicou.

A exumação também deixou a mãe da bebê aliviada, já que saberá as causas exatas da morte da filha em cerca de 40 dias, prazo dado para a conclusão dos laudos, segundo ela. “Agora estou mais tranquila mais ao mesmo ansiosa por esse resultado”, disse.

‘Minha filha morreu devido a uma injeção’

Durante entrevista ao Jornal Midiamax, a mulher afirmou que a bebê morreu devido a uma injeção aplicada. “A minha filha morreu de uma parada cardíaca decorrente de um medicamento que eles aplicaram nela. Então eu optei por não fazer o atestado de óbito dela, enquanto não mudasse aquilo, então fomos até a polícia orientadas pelo delegado para fazer a mudança desses papéis”, falou.

Ainda segundo o relato dela, não quiseram lhe dar o atestado de óbito. Quando esteve na Polícia Científica, ela comentou que foi informada de que não existe o exame específico em MS para ser realizado na bebê, mas ela exige que o corpo da filha seja exumado para que a morte seja investigada.

“Eu vou buscar um advogado para pedir a exumação do corpo dela para poder fazer esse exame”, finalizou.

Jornal Midiamax acionou a Coordenadoria-Geral de Perícias de acerca dos fatos e, em nota, foi informado que os trâmites para o laudo definitivo estão em elaboração. Confira a nota na íntegra:

“A Polícia Científica de Mato Grosso do Sul informa que o caso da bebê Maria Hellena, ocorrido em Paranaíba, está sob análise pericial. Foi emitida declaração de óbito para fins de possibilitar os trâmites para inumação, e o laudo definitivo da causa da morte ainda está em elaboração, aguardando resultados de exames laboratoriais realizados em Campo Grande.

A instituição atua com rigor técnico e isenção, e todos os exames cabíveis estão sendo conduzidos conforme os protocolos. Os laudos serão enviados à Polícia Civil para subsidiar a investigação. A Polícia Científica de MS se solidariza com a família e reafirma seu compromisso com a verdade dos fatos.”

Relembre o caso

No dia 29 de abril, a bebê foi levada ao hospital após tomar uma vacina da gripe e outra de nove meses. Isso porque ela teve bastante febre e a mãe decidiu levá-la para atendimento médico na ala de Pediatria da Santa Casa de Misericórdia.

Já no hospital, foram feitos exames e a bebê ficou em observação tomando dipirona na veia. Por volta das 18h30, ocorreu uma troca de plantão e a médica chamou a mãe para apresentar o resultado dos exames. Assim, a bebê continuou na sala de observação até as 20h30 e depois foi internada.

E após a internação, uma enfermeira teria dito à mãe que iria aplicar um medicamento na bebê, mas a mulher negou que a aplicação fosse feita e foi dar banho na filha. Então, a enfermeira concordou e disse que quando acabasse o banho, poderia chamá-la.

Assim, a mãe deu o banho na filha e chamou a enfermeira, que foi até a sala e trocou o acesso da bebê por um duplo. Neste momento, a enfermeira teria passado a injetar um líquido na bebê, que em seguida sofreu uma parada cardíaca.

A mãe explicou que tentaram reanimar a bebê por 40 minutos, mas ela foi a óbito. A Polícia Civil aguarda os laudos sobre as circunstâncias da morte para investigar os fatos.

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