Depois da ação do batalhão de Choque da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, nesse domingo (27), manifestantes do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) deixaram a área ocupada. Eles voltaram para as margens da MS-379.
Os policiais usaram bombas de efeito moral e máquinas e conseguiram expulsar o grupo que estava na parte interna do imóvel que pertence à JBS.
O clima ficou tenso e as negociações tiveram que ser intermediadas pelo MDA (Ministério do Desenvolvimento Agrário) e Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária).
O secretário da Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública), Antonio Carlos Videira, explicou que a atuação das equipes no local ocorreu mediante a saída voluntária.
“Não tinha mandado de reintegração de posse, porque não precisa, eles entraram ontem e a gente tirou durante o período de flagrante. Mediante a mediação de saída voluntária”, disse.
‘Destinação de área para produção de alimentos’
Maquinário da Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos) também esteve presente para a retirada dos barracos que haviam sido montados no local.
Em nota publicada nas redes sociais, o MST-MS (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) afirma que a invasão é uma reivindicação pela destinação da área para a produção de alimentos.
“Na manhã deste sábado (26), cerca de 300 trabalhadores rurais ocuparam o latifúndio no município de Dourados, próximo ao Distrito de Panambi, reivindicando a destinação da área para a produção de alimentos saudáveis, livres de agrotóxicos. O acampamento Esperança, em si, já é produtivo, pedagógico e formativo, havendo produção de viveiros, visando, com maestria, a Agroecologia”, diz trecho da nota.
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