Implicado na ‘Máfia dos Cigarreiros’, o cabo da PMMS (Polícia Militar de Mato Grosso do Sul), Aparecido Cristiano Fialho, perdeu o direito de receber o salário da reserva. O anúncio foi publicado em DOE (Diário Oficial do Estado) na edição dessa segunda-feira (22).
Aparecido estava entre os militares implicados no grupo criminoso formado por agentes de Segurança Pública que exigiam propina para facilitar o contrabando pela fronteira de Mato Grosso do Sul. As investigações iniciaram em abril de 2017 e apontaram que os envolvidos davam suporte ao contrabando, mediante pagamento sistemático de propina.
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O cabo Fialho era um dos 29 militares presos, denunciados por corrupção passiva e organização criminosa. Desde então, vinha recebendo seu salário normalmente pela Ageprev, entretanto a decisão publicada nessa segunda-feira (22), retirou o direito ao salário no valor de R$ 5.459,09 — conforme a competência do mês de agosto.
A decisão foi assinada na última sexta-feira (19) pelo diretor-presidente Jorge Oliveira Martins, contudo publicada nessa segunda-feira.
“CASSAR os proventos de Reserva Remunerada do Cabo-PM APARECIDO CRISTIANO FIALHO, matrícula n. 113269022, da Polícia Militar do Estado de Mato Grosso do Sul, com proventos proporcionais e paridade, concedido por meio da PORTARIA “P” n. 114, de 28 de janeiro de 2019, publicado no Diário Oficial n. 9.831, de 29 de janeiro de 2019, páginas n. 22 e 23, em concordância com a Decisão Judicial n. 0900331-17.2018.8.12.0001 e Parecer PGE/MS/CJUR-SEJUSP n. 007/2020, em conformidade com os fundamentos contidos no Parecer Técnico/Jurídico n.3.002/2025/DIRB/AGEPREV (Processo n.31/080229/2022).”
Máfia dos Cigarreiros
A primeira fase da Operação Oiketicus foi desencadeada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) e pela Corregedoria Geral da Polícia Militar em 2018.
Na operação, foram presos 29 policiais, denunciados por corrupção passiva e organização criminosa, por integrarem a chamada ‘Máfia dos Cigarreiros’.
As investigações iniciaram em abril de 2017 e apontaram que policiais militares de Mato Grosso do Sul davam suporte ao contrabando, mediante pagamento sistemático de propina. Com isso, eles interferiam na fiscalização de caminhões carregados de cigarros.
Isso, para que não ocorressem apreensões de cargas e veículos. Os cigarreiros agiam associados desde o início de 2015, estruturalmente ordenados e com divisão de tarefas. As atividades eram desenvolvidas em dois grandes núcleos.
Entre os nomes que aparecem nas operações estão:
- Admilson Cristaldo Barbosa
- Alisson José Carvalho de Almeida
- Anderson Gonçalves de Souza
- Angelúcio Recalde Paniagua
- Aparecido Cristiano Fialho
- Claudomiro de Goez Souza
- Claiton de Azevedo
- Clodoaldo Casanova Ajala
- Elvio Barbosa Romeiro
- Erick dos Santos Ossuna
- Francisco Novaes
- Ivan Edemilson Cabanhe
- Jhondnei Aguilera
- Kelson Augusto Brito Ujakov
- Kleber da Costa Ferreira
- Lindomar Espindola da Silva
- Lisberto Sebastião de Lima
- Luciano Espindola da Silva
- Maira Aparecida Torres Martins
- Marcelo de Souza Lopes
- Nazário da Silva
- Nestor Bogado Filho
- Nilson Procedônio Espíndola
- Oscar Leite Ribeiro
- Ricardo Campos Figueiredo
- Roni Lima Rios
- Salvador Soares Borges
- Valdson Gomes de Pinho
- Wagner Nunes Pereira
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