Polícia Federal libera 71 bolivianos que eram mantidos em cárcere em Campo Grande

Mulher e o boliviano que se identificou como representante dos imigrantes foram autuados pela PF

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Todos foram levados para a Polícia Federal no Aeroporto de Campo Grande. (Divulgação: Batalhão de Choque)

A Polícia Federal liberou os 71 bolivianos mantidos em cárcere em um espaço de festas no Jardim Tijuca, em Campo Grande, na manhã desta quinta-feira (30). Os agentes ainda autuaram administrativamente a mulher e o boliviano que se identificou como representante dos imigrantes.

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O Batalhão de Choque da PM (Polícia Militar) descobriu o caso na noite dessa quarta-feira (29), quando os militares receberam uma denúncia de que 71 bolivianos estavam presos em uma casa no bairro Tijuca. 

Na ocasião, a mulher estaria mantendo alguns bolivianos em cárcere e exigindo o valor de R$ 150 para que pudessem retirar suas bagagens e deixar o imóvel. 

Ao chegarem no local, os policiais constataram os fatos, mas a mulher negou que a casa fosse destinada ao tráfico de pessoas. Mesmo assim, os militares levaram ela e outro boliviano representante dos imigrantes para a PF.

Ainda conforme a PF, não houve prisão, mas os agentes autuaram os responsáveis. Contudo, o caso continua em investigação para esclarecer os fatos. Além disso, os policiais federais liberaram os 71 bolivianos.

“Não houve prisões, apenas autuações administrativas e migratórias. A atuação no caso foi focada no cumprimento das normas de imigração e no combate ao transporte clandestino. Investigações preliminares seguem em andamento para esclarecer pontos ainda indefinidos”, informou a Polícia Federal.

Bolivianos estavam em espaço de festas alugado horas antes pela mulher

Ao Jornal Midiamax, a proprietária do espaço de festas no Jardim Tijuca explicou que a mulher locou o espaço de terça (28) para quarta-feira (29), e entregou na quarta, conforme combinado. A proprietária esclareceu, também, que no local não há quartos, mas apenas o espaço para confraternização.

Nesta manhã, o local estava fechado, mas dava para ver que havia muitas cadeiras de plástico e mesas, além de garrafas de refrigerantes e copos. Ela falou também que não conhece a suspeita, e que esta seria a primeira vez que aluga o local para a mulher.

À polícia, a mulher, responsável pelo transporte das vítimas, contou que alugou o local às 17h, mas que seria para ela e para os motoristas. Disse, ainda, que o grande número de pessoas no local era porque o ônibus de transporte havia quebrado.

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