A Justiça Federal da 3º Região condenou Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, por lavagem de dinheiro de empresas de fachadas em Ponta Porã, a 346 quilômetros de Campo Grande. Beira-Mar movimentou R$ 31 milhões.
O dinheiro foi movimentado entre 206 e 2007. Fernandinho Beira-Mar, já que já esteve encarcerado no Presídio Federal de Campo Grande, foi condenado a 9 anos e 14 dias de reclusão em regime fechado pelo juiz federal Felipe Bittencourt Potrich.
Em janeiro de 2024, Beira-Mar foi transferido de Mato Grosso do Sul. Apontado como liderança da facção criminosa Comando Vermelho, Beira-Mar estava em Campo Grande desde 2019.
Operação Fênix
A denúncia contra Beira-Mar foi aceita pela Justiça Federal em julho de 2015. Conforme o MPF (Ministério Público Federal), entre 2006 e 2007, Beira-Mar utilizou a empresa de fachada Comercial J.E. Exportadora e Importadora – EPP, em Ponta Porã, criada para atuar na compra de itens como roupas, mortadela e cerveja para movimentar recursos ilícitos oriundos do tráfico internacional de drogas e armas.
A empresa movimentou R$ 31 milhões em pouco mais de um ano. Interceptações da Operação Fênix, de novembro de 2007, revelaram que, mesmo preso na Polícia Federal em Brasília, Beira-Mar enviava instruções a comparsas para realizar depósitos nas contas da empresa em Ponta Porã.
Em julho de 2006, determinou transferências de R$ 61,6 mil e R$ 42 mil, valores que coincidiram com depósitos identificados pela perícia no dia seguinte.
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