Bebê de um ano e dois meses foi sequestrado pela própria mãe de abrigo em Campo Grande, por volta das 12h deste domingo (28). A mulher arrombou o portão, pegou a criança e saiu em um carro, que a aguardava do lado de fora. A informação foi confirmado por fonte oficial ao Jornal Midiamax.
Em janeiro deste ano, a mulher foi presa após ameaçar cortar o bebê em pedaços e enviar ao pai pelos Correios. O bebê ficou aos cuidados da avó, mas ela teria descumprido a determinação judicial de levar a criança para fazer exame de corpo de delito e, por isso, também perdeu a guarda. Há suspeitas de que o bebê era espancado em casa. Desde então, ele vivia em um abrigo de acolhimento.
No momento do sequestro, profissionais que trabalham no abrigo sentiram-se ameaçados pelo comportamento da mãe. Havia muitos bebês no local e as cuidadoras ficaram com medo de ela machucar algum, conforme informado à reportagem. A mulher agiu rapidamente e há suspeitas de que os avós podem ter ajudado no rapto, já que eles já tinham visitado a criança e conheciam o local.
A mãe tem “problemas mentais e faz uso de substâncias psicoativas, aparentando estar em surto”, segundo informado por fonte oficial. Além disso, ela e os avós maternos têm outros registros policiais e há investigação em curso de abuso sexual contra a criança. Portanto, a família é considerada perigosa para o bebê. Integrantes do abrigo e a polícia estão empenhados nas buscas por ele.
Ameaças em janeiro
Com 30 anos, a mãe foi presa por ameaçar cortar o próprio filho – à época com 6 meses – em pedaços. Ela ameaçava degolar a criança e enviar partes do corpo para o pai, por correio. Ele mora em Salvador, na Bahia. No entanto, a mulher ganhou liberdade no dia seguinte em audiência de custódia.
O juiz de Direito, Eduardo Eugênio Siravegna Junior, determinou a soltura por considerar que a mulher era ré primária, possuía bons antecedentes, além de ter informado possuir residência fixa e trabalho lícito. O Ministério Público requereu a liberdade, com uso de tornozeleira eletrônica.
Além disso, o magistrado determinou a guarda provisória do bebê para a avó materna, até o esclarecimento dos fatos. No entanto, mãe e avós da criança moravam juntos, na mesma casa.
Neste mês de setembro, a família voltou a ser denunciada por supostas agressões, quando determinou-se que a criança deveria passar por exame de corpo de delito. Mas, a avó não cumpriu a determinação judicial e, por isso, perdeu a guarda.
O Jornal Midiamax não revelará nenhum dado sobre as pessoas e locais envolvidos para preservar a identidade da vítima, conforme preconiza o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente).
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