O avião que caiu com o piloto e mais três passageiros em uma fazenda na região de Aquidauana, Barra Mansa, nesta terça-feira (23), já havia sido apreendida por irregularidades durante a Operação Ícaro, em 2019. O piloto Marcelo Pereira de Barros era dono da aeronave.
Conforme informações, a aeronave foi apreendida em 2019 no Aeroclube de Aquidauana. Submetidas a exames periciais, foi comprovado que estava em desacordo, apresentando plaquetas de identificação com indícios de adulteração, além de estar operando com certificado de aeronavegabilidade cancelado.
A aeronave ficou em poder do Dracco por três anos, sendo devolvida em 2022 para o piloto Marcelo, dono da aeronave. Morreram no acidente: o piloto Marcelo Pereira de Barros, o arquiteto Kongjian Yu, o documentarista Luiz Fernando Feres da Cunha Ferraz e o fotógrafo Rubens Crispim Júnior.
Quem eram os ocupantes da aeronave
Kongjian Yu era professor da Universidade de Pequim, sendo considerado um dos maiores do mundo. Ele era diretor do escritório de arquitetura paisagística Turenscape. Kongjian era doutor pela universidade de Harvard, nos Estados Unidos, além de ser consultor do governo chinês.
Luiz Fernando Feres da Cunha Ferraz, especializado em projetos de documentários como, “Dossiê Chapecó: O Jogo por Trás da Tragédia, além da direção da série To Win or To Win para MBC/Shahid, maior grupo de mídia árabe, sobre o Al Nassr FC e um sucesso de audiência. Luiz também desde 2007 produz e dirige na Olé Produções.
Rubens Crispim Júnior era diretor de fotografia. Marcelo Pereira de Barros, piloto e dono da aeronave. Marcelo era paulista, mas apaixonado pela região, conforme o Pantaneiro, que também publicou que três pessoas faleceram no acidente. Ele deixa dois filhos, Hugo e Gael.

A queda
A queda da aeronave ocorreu na região da fazenda Barra Mansa, por volta das 18 horas de terça (23). Quando o avião caiu acabou explodindo. Equipes do Dracco (Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado) estão no local para a retirada dos corpos. Não há informações do que possa ter causado a queda do avião.
Segunda queda de avião
Ramiro Pereira de Matos, de 67 anos, pecuarista e médico, morreu em um acidente de avião, no dia 16 deste mês, no Pantanal de Mato Grosso do Sul. Ramiro tinha fazendas em três estados, sendo em São Paulo, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. O pecuarista estava indo para uma de suas fazendas quando a aeronave caiu.
O pecuarista era formado em medicina, mas nunca teria exercido a profissão, sempre trabalhando como agropecuarista. Ramiro era médico ortopedista, casado e tinha duas netas.
Conforme o apurado, Ramiro era um piloto experiente e tinha toda a documentação necessária para pilotar aeronave com validade até agosto de 2026. O pecuarista nasceu em Presidente Prudente, em São Paulo, mas viveu toda a vida em Araçatuba.
O trajeto feito pela aeronave Cessna P210 até o momento da queda no Pantanal de Mato Grosso do Sul foi registrado pelo ‘FlightRadar24′ — serviço de rastreamento de voos em tempo real. A queda na manhã desta terça-feira (16) resultou na morte do fazendeiro e médico ortopedista Ramiro Pereira de Matos, de 67 anos.
A aeronave saiu do Aeroporto Estadual de Araçatuba-SP, contudo, durante o trajeto na divisa de Mato Grosso com Mato Grosso do Sul, desapareceu dos radares a 90 milhas náuticas, a cerca de 166 quilômetros de Cuiabá, segundo a FAB (Força Aérea Brasileira).
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