A quadrilha alvo da operação do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco, Assalto e Sequestro) depois de aplicar golpes em jogadores de futebol, como o ‘Gabigol’, e lesar uma cooperativa em Campo Grande, ostentavam os crimes em músicas. A operação ocorreu na última sexta-feira (26).
Uma das músicas do grupo dizia: “Cuiabá, nós que tá. O malote tá no bolso, a corrente no pescoço. A tropa de Cuiabá, está arrastando pra c*”.
Conforme as investigações, o grupo criminoso patrocinava funk para divulgar os crimes cometidos. Através das músicas, o grupo ostentava os lucros dos golpes e também cooptavam novos membros. Foram cumpridos 11 mandados de prisão temporária e 15 mandados de busca e apreensão, todos em Cuiabá e Várzea Grande.
Operação
As investigações apontaram que o crime foi orquestrado por um grupo criminoso voltado a crimes de fraude eletrônica e lavagem de dinheiro, que se autointitula “Tropa de Cuiabá”.
Esse grupo seria o mesmo que aplicou golpes em jogadores de futebol de times nacionais da Série A, com prejuízo de R$ 1 milhão. Ainda conforme informações, os criminosos são ligados a uma facção criminosa que atua com essa modalidade de crime.
“Foi constatado, também, que o grupo criminoso patrocina músicas de funk para divulgar a prática dos ilícitos, ostentar o lucro do crime, bem como, possivelmente, cooptar novos integrantes para a associação criminosa”, disse o delegado Ruy Peral, da Delegacia Especializada de Estelionato de Várzea Grande.
Jogadores lesados
As investigações começaram quando jogadores da série A do futebol foram lesados por desvio de parte dos salários em golpes financeiros.
A investigação das polícias de Rondônia e do Paraná apurou, na época, que os suspeitos teriam falsificado documentos de identificação de jogadores de futebol e, com isso, aberto contas em instituições bancárias e solicitado a portabilidade de salário destes jogadores.
Na época, a polícia informou que, entre as vítimas, estavam atletas da Série A do campeonato brasileiro, como os jogadores Gabriel Barbosa, o Gabigol, atualmente no Cruzeiro, e o argentino Walter Kannemann, do Grêmio.
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(Revisão: Bianca Iglesias)