Francisco Willams da Silva, 33 anos, executado junto com a esposa, Camila Barros Barboza, 35, no início da noite de sábado (12), cumpria pena por tráfico de drogas em regime aberto. O corpo de Francisco segue no Núcleo Regional de Medicina Legal de Ponta Porã, onde aguarda a chegada de familiares do Ceará.
Nascido no Ceará, Francisco foi preso em 26 de maio de 2020, na BR-463, região de Ponta Porã, com 19 quilos de maconha que estavam sendo levados em um Citroën C3. No mês seguinte, foi denunciado pelo crime e logo depois sentenciado a 5 anos de prisão.
Entretanto, atualmente cumpria pena em regime aberto. Em maio deste ano, foi autorizado a viajar para a cidade de Iguatu (CE).
Quando foi preso, Francisco havia relatado à polícia que tinha sido contratado por um homem e foram juntos até o Shopping China, onde encontraram outro, que levou seu carro.
Ele estava no Paraguai quando carregaram o Citroën com a droga e então depois atravessou a fronteira com Ponta Porã.
Ele também afirmou ao Ministério Público que pagou suborno a policiais para conseguir passar com a droga, já que a fronteira estava fechada em decorrência da pandemia de Covid-19.
Além dessa condenação, Francisco tinha passagens por estelionato, uso de documento falso e por integrar quadrilha ou bando em Iguatu.
Entenda o crime
Conforme informações, o casal deixava o estabelecimento comercial em um Jetta, de cor branca, com placas de Fortaleza, Ceará, quando foram atacados e fuzilados com vários tiros.
Os dois morreram na hora e os pistoleiros fugiram após os disparos. A Polícia Civil de Coronel Sapucaia investiga o crime. Por enquanto, não há informações sobre a motivação das mortes.
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