O crime organizado teve um prejuízo de R$ 12 milhões nos primeiros seis meses deste ano de 2025. Isso porque foram apreendidas mais de 2 toneladas de maconha e quase 400 quilos de cocaína pela Denar (Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico).
Em coletiva de imprensa na manhã desta segunda-feira (21), o delegado Hoffman D’Ávila, titular da Denar, deu detalhes das operações deflagradas nos primeiros seis meses de 2025 em todo o estado de Mato Grosso do Sul.
De acordo com o titular, além das drogas, foram 82 mandados de busca e apreensão e 17 mandados de prisão cumpridos, bem como 53 pessoas presas em flagrante no primeiro semestre. Assim, estima-se um prejuízo de R$ 12 milhões às organizações criminosas.
“Fruto de um trabalho de campo, de inteligência, que foi realizado por todas as forças policiais e a Polícia Civil. E, num momento oportuno, nós deflagramos essas operações no interior do Estado, não só em Campo Grande, como Aparecida do Taboado, Ponta Porã, Corumbá e outros municípios”, ressaltou.
O balanço ainda destaca os primeiros três meses do ano. Segundo Hoffman, as apreensões e prisões aumentaram consideravelmente em relação ao primeiro trimestre de 2024. “No primeiro trimestre de 2025, as apreensões no Estado triplicaram em relação às apreensões e prisões no primeiro trimestre de 2024”, afirmou.

Tráfico de drogas representa 20% da população carcerária de MS
Durante a coletiva de imprensa, o delegado ainda pontuou que cerca de 20% dos detentos em Mato Grosso do Sul são presos pelo crime de tráfico de drogas. Por isso, a necessidade do combate ao tráfico feito pela especializada.
“Hoje, 20% da massa carcerária do Estado é em razão do tráfico e 80% da droga que é pulverizada no Brasil passa aqui por Mato Grosso do Sul. A nossa missão é combater o tráfico de drogas, o tráfico interestadual e também o tráfico doméstico, que é o ‘formiguinha’ na cidade de Campo Grande”, reforçou o titular da Denar.
Operação Argus em MS
Em abril deste ano, uma megaoperação foi deflagrada no Estado, com apoio de aeronave e diversas equipes da Polícia Civil. Na ocasião, os municípios de Jardim e Aparecida do Taboado foram alvos da polícia.
Em Jardim, a 239 quilômetros de Campo Grande, 12 pessoas foram presas e 22 mandados de busca e apreensão cumpridos. Além disso, cinco menores de idade também foram autuados por ato infracional análogo ao tráfico de drogas.
Cerca de 15 dias depois, oito pessoas foram presas durante a segunda fase da Operação Argos em Aparecida do Taboado. Um dos alvos, identificado como Bruno Coelho Cruz, entrou em confronto com os policiais e morreu durante abordagem.
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