Uma semana após serem surpreendidos com as suas respectivas remoções para delegacias do interior e Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher), investigadores da Polícia Judiciária de Campo Grande tiveram os pedidos de reconsideração indeferidos administrativamente nessa quinta-feira (25). As transferências foram anunciadas na semana passada, sem aviso prévio pegou todos de surpresa.
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Alguns investigadores disseram que as remoções aconteceram após questionamentos terem sido rebatidos em um grupo ‘fechado’ no WhatsApp. Por lá, foram discordados os valores pagos em plantões de 12h na Deam. Os policiais acreditam que as remoções aconteceram como uma forma de ‘punição’.
Contudo, após o anúncio das remoções, publicada em DOE (Diário Oficial do Estado), os investigadores entraram com pedido de reconsideração, mas foram surpreendidos novamente com o indeferimento.
“Indefiro o pedido veiculado pelo requerente para que seja reconsiderada sua remoção”, diz parte da decisão.
‘Prioridade’
Na semana passada, o Midiamax conversou com o Delegado Geral da Polícia Civil, Lupersio Degerone Lucio, que informou que as remoções são fundamentadas. Uma vez que, além da Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher), estão sendo tratadas como prioridade outras cidades do interior, como Sidrolândia, Água Clara e Inocência, devido a demandas elevadas.
Contudo, para um dos removidos, a situação se tornou frustrante. “É muito frustrante essa remoção ter ocorrido como ocorreu. Temos compromissos com a família, rotina e aspirações de carreira que foram abruptamente afetadas”, destacou.
Ele acrescenta que tais críticas foram feitas ao não enfrentamento do sindicato. “Curioso é que o único ponto em comum entre os removidos, são as críticas feitas ao (não) enfrentamento do nosso sindicato a questões de interesse de toda a categoria. Esperamos que seja uma infeliz coincidência”, pontou.
O que diz o Sinpol?
“O Sinpol/MS reafirmou nesta semana sua posição em defesa dos direitos da categoria diante das recentes remoções de servidores para novas localidades. A entidade informou que está acompanhando individualmente cada situação em conjunto com os policiais envolvidos.
Segundo o Sinpol/MS, as remoções impactam diretamente a vida pessoal e profissional dos servidores, trazendo alterações significativas tanto na rotina familiar quanto no exercício da função. Por isso, o sindicato reforça a importância de que medidas dessa natureza sejam tomadas com base na legislação vigente e levando em conta os reflexos sociais que atingem os trabalhadores.
Como parte do compromisso institucional, o sindicato destacou que oferecerá apoio jurídico especializado, acompanhamento individual de cada caso e orientação sindical sobre os direitos e procedimentos cabíveis.
A entidade ressalta que permanece vigilante e ao lado dos policiais civis, reafirmando sua missão de lutar por condições dignas de trabalho e pela valorização da categoria.”
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