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Polícia

Após batida da PF, loja alvo de operação suspende atendimentos presenciais em Campo Grande

O estabelecimento pertence à cunhada do cabeça do esquema criminoso, o empresário William Alves Ribeiro
Layane Costa -
Comunicado anunciado nas redes sociais. (Reprodução)

Após ser alvo da Polícia Federal, no âmbito da Operação Contra-Ataque III, a loja de roupas Lolya Modas anunciou a suspensão temporária das atividades presenciais, assim os atendimentos serão realizados somente de forma on-line. O estabelecimento na rua Manoel Vieira de Souza, na Vila Piratininga, pertence à cunhada do cabeça do esquema criminoso, o empresário William Alves Ribeiro, conhecido como ‘Peixe‘.

Com mais de 35 mil seguidores no Instagram, prometendo o ‘melhor preço de ‘, a loja está sendo investigada, por estar sendo utilizada pelo grupo criminoso, como uma espécie de ‘lavagem de dinheiro’ — assim, como o ateliê da esposa de William.

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Meninas, hoje teremos atendimento somente no online, a loja está fechada temporariamente. Grata pela compreensão. Equipe Lolya”, diz o comunicado.

Empresas alvos

Além da loja de roupas, Lolya Modas, outras empresas também foram alvo. Como, o Ateliê da Nana, esposa do cabeça do grupo, William Alves Ribeiro, que seria utilizado para ‘lavar’ dinheiro do tráfico de armas e drogas.

A mulher não foi detida, mas o ateliê foi alvo da ação dos policiais federais. O irmão do ‘cabeça’ também fazia parte da quadrilha e era dono da empresa Aliança e Transportes, segundo aponta a investigação. Já a cunhada de ‘Peixe’ tinha uma loja de roupas, Lolya Modas, que também seria usada pelo grupo criminoso.

Um amigo próximo do empresário também participava do esquema. A loja Play Motors era usada pela quadrilha. Conforme o delegado da DRE (Delegacia de Repressão a Entorpecentes), Glauber Fonseca de Carvalho Araújo, o empresário é do ramo de transportes e tinha caminhões, além de casas em condomínios de luxo. O haras alvo da ação seria de um amigo do empresário, onde ele guardava seis cavalos.

Quatro cavalos avaliados em R$ 200 mil foram encontrados no local, os outros dois animais o empresário havia vendido.

William ‘Peixe’ e a esposa (Reprodução, redes sociais)

Celular no telhado

Quando os policiais chegaram à casa, o empresário quebrou o celular e jogou em cima do telhado. Foram apreendidos celulares, computadores, uma boa quantidade de veículos, sequestrados imóveis e também foi autorizado o de valores em contas bancárias.

O grupo, conforme o delegado, era formado por amigos. Quatro pessoas foram presas e um mandado foi cumprido em , só não foi esclarecido se era mandado de busca e apreensão ou de prisão.

Uma oficina mecânica foi alvo da ação. Da oficina na Rua Bororós, foram apreendidos um jet ski, uma caminhonete e um SW4. Do residencial Damha, foram levados dois veículos. Foram cumpridos em Campo Grande quatro mandados de prisão preventiva, 12 mandados de busca e apreensão em residências e estabelecimentos empresariais, incluindo um haras, além do sequestro de contas bancárias e bens imóveis vinculados a pessoas físicas e jurídicas relacionadas com o esquema criminoso.

As investigações começaram após análise de materiais apreendidos pela Ficco (Força Integrada de Combate ao ), Minas Gerais, relacionados a uma organização criminosa dedicada à comercialização de armas e drogas na região do Triângulo Mineiro. Após a identificação de que os fornecedores estariam sediados em Campo Grande, no , houve decisão judicial da 1ª Vara Criminal de Uberaba autorizando o compartilhamento de provas e a deflagração da ação.

Esquema elaborado

Foi possível constatar um complexo esquema elaborado para consecução da traficância, com a utilização de mercadorias agrícolas para ocultar as drogas e empresas, que apresentaram vínculos com os investigados, para o recebimento dos valores atinentes às negociações.

As empresas não possuíam lastro fiscal para a realização de substanciais movimentações financeiras, adotando atividades econômicas como comercialização de veículos e oficinas mecânicas para blindar a origem dos recursos.

Confira a lista dos alvos:

  • Aliança Transporte de Veículos,
  • War Transportes, Play Motors,
  • WR Martelinho Express LTDA,
  • Conect Peças,
  • Subprodutos Bovinos LTDA (Efran),
  • Atelie da Nana,
  • Duas Nações Materiais de Construções (Construbela)
  • Lolya – Nyclothes Moda Feminina
  • & Tybusch LTDA
  • Stilo Diva
  • Embaplast – Ribeiro & Tybusch LTDA

O espaço segue aberto para futuras manifestações das empresas alvos da operação deflagrada pela Polícia Federal.

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