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Polícia

Antes de feminicídio, Rose já havia sido ameaçada de morte: ‘hoje vou te matar’

Juliano tem várias passagens por violência doméstica e estupro de vulnerável
Thatiana Melo -
rose feminicídio
Rose tinha 41 anos e foi morta com golpes no pescoço (Reprodução, Redes Sociais)

Juliano Pinheiro de Oliveira já havia ameaçado matar Rose Antonia de Paula, antes de cometer o feminicídio contra a mulher, na noite de sexta-feira (27), em , a 375 quilômetros de . Ele está e a polícia faz buscas. 

O ano era 2022, e Rose mantinha um relacionamento de 10 meses com Juliano. No dia 31 de outubro, ela procurou a delegacia para registrar um boletim de ocorrência contra ele. Na delegacia, Rose contou que foi agredida com socos no rosto.

Ela ainda relatou que a filha de 8 anos tentou defendê-la e acabou agredida por Juliano. O autor fez ameaças de morte, mostrando um canivete e dizendo “eu vou te matar”. Neste dia, Juliano chegou a ser preso. 

Juliano tem vária passagens por ameaça, lesão corporal dolosa no âmbito da e de vulnerável. Ele é procurado pela polícia. Quem souber do paradeiro de Juliano pode fazer uma denúncia anônima pelo telefone (67) 3247-6500.

O feminicídio

Na manhã de sábado (28), mulheres que costumavam tomar café da manhã com a vítima em um restaurante notaram sua ausência e tentaram contato por ligações telefônicas. No entanto, Rose não atendeu e as amigas foram até a quitinete onde ela morava.

Ao se aproximarem do imóvel, as mulheres perceberam marcas de sangue debaixo da porta. Ao entrar na casa, encontraram a amiga sem vida, caída no chão.

A PM (Polícia Militar) foi acionada para o local, mas o suspeito havia fugido em uma motocicleta, de cor vermelha. Juliano teria chegado em casa por volta das 20h da noite de sexta (27) e, cerca de uma hora depois, saiu sozinho. Ele ainda não foi localizado.

A Polícia Civil também foi acionada para o local e encaminhou o corpo da vítima para o IML (Instituto Médico Legal), onde serão realizados exames necroscópicos.

📍 Onde buscar ajuda em MS

Em Campo Grande, a Casa da Mulher Brasileira está localizada na Rua Brasília, s/n, no Jardim Imá, 24 horas por dia, inclusive aos finais de semana.

Além da DEAM, funcionam na Casa da Mulher Brasileira a Defensoria Pública; o Ministério Público; a Vara Judicial de Medidas Protetivas; atendimento social e psicológico; alojamento; espaço de cuidado das crianças – brinquedoteca; Patrulha Maria da Penha; e Guarda Municipal. É possível ligar para 153.

☎️ Existem ainda dois números para contato: 180, que garante o anonimato de quem liga, e o 190. Importante lembrar que a Central de Atendimento à Mulher – 180 é um canal de atendimento telefônico, com foco no acolhimento, na orientação e no encaminhamento para os diversos serviços da rede de enfrentamento à violência contra as mulheres em todo o Brasil, mas não serve para emergências.

As ligações para o número 180 podem ser feitas por telefone móvel ou fixo, particular ou público. O serviço funciona 24 horas por dia, 7 dias por semana, inclusive durante os finais de semana e feriados, já que a violência contra a mulher é um problema sério no Brasil.

Já no Promuse, o número de telefone para ligações e mensagens via WhatsApp é o (67) 99180-0542.

📍 Confira a localização das DAMs, no interior, clicando aqui. Elas estão localizadas nos municípios de Aquidauana, Bataguassu, Corumbá, Coxim, Dourados, Fátima do Sul, Jardim, Naviraí, Nova Andradina, Paranaíba, Ponta Porã e Três Lagoas.

⚠️ Quando a Polícia Civil atua com deszelo, má vontade ou comete erros, é possível denunciar diretamente na Corregedoria da Polícia Civil de MS pelo telefone: (67) 3314-1896 ou no GACEP (Grupo de Atuação Especial de Controle Externo da Atividade Policial), do MPMS, pelos telefones (67) 3316-2836, (67) 3316-2837 e (67) 9321-3931.

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