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Polícia

‘Alívio’, diz filho após ver o irmão condenado pelo assassinato da própria mãe em Campo Grande

Mariza foi brutalmente assassinada no dia 27 de dezembro
Layane Costa -
Réu confessou o crime durante julgamento. (Carol Leite / Jornal Midiamax)

“Um certo alívio”. Assim definiu o filho caçula de Mariza Pires, de 66 anos, ao saber que o irmão, Diego Pires de Souza, foi condenado a mais de 30 anos de prisão pelo feminicídio da mãe, ocorrido no Parque Residencial União. O réu confesso foi julgado nesta quarta-feira (20), na 2ª Vara do Tribunal do Júri, em .

Diego assassinou Mariza em um crime brutal, no dia 27 de dezembro. Assim, ele confessou ter golpeado a mãe com uma pá. Os golpes foram tão intensos, que ela teve o nariz quebrado, fraturou parte do crânio e sofreu lesões no rosto.

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Por outro lado, o filho caçula, Alfredo Gomes Neto, de 32 anos, esperava por Justiça. Assim, ele acompanhou o julgamento, que condenou Diego Pires a 31 anos e 6 meses de prisão, em regime fechado, por feminicídio qualificado.

Alfredo Gomes Neto, 32 anos, irmão do réu e filho da vítima. (Carol Leite / Jornal Midiamax)

“Nossa família está mais tranquila, sabendo que ele vai pagar pelo que fez. Ele [réu] tentou, de certa forma, amenizar a pena confessando e usando a questão de drogas”, disse Alfredo.

O dia de hoje trouxe alívio para a família, que esperou oito meses por respostas. “Nos sentimos mais em paz, eu senti um certo alívio depois que foi dada a condenação. Agora, todo mundo vai ficar mais tranquilo”, pontuou.

Para o caçula, a saudade da mãe será eterna. “Isso será eterno, todos os dias vamos sentir falta dela; mas, por um lado, estamos mais tranquilos sabendo que ele vai ficar preso”, concluiu.

‘Não estava consciente’

Durante o julgamento, Diego disse que “não estava consciente”. Conforme o acusado, ele seria usuário de drogas e havia se internado em uma casa de reabilitação em agosto de 2024. No entanto, saiu poucos dias depois, retornando a morar com a mãe.

No dia do crime, Diego disse haver usado cinco gramas de e não se lembra de como cometeu o . “Não estava consciente, não sabia o que estava fazendo”, falou. Segundo o acusado, ele se lembra de ter ligado para o e dito que ‘sua mãe estava desacordada’.

Já sobre ter permanecido em silêncio durante seu depoimento na delegacia e em juízo, Diego disse que solicitou transferência do presídio em que estava, por não ser faccionado e estar com medo de ser morto.

Mariza Pires foi assassinada aos 66 anos. (Arquivo Pessoal)

Família não acredita que ele estaria sob efeito de drogas

Em entrevista ao Jornal Midiamax, Alfredo Gomes Neto, de 32 anos, irmão do réu e filho da vítima, disse que não acredita que Diego estaria sob efeito de drogas. “Provavelmente, por ser uma pessoa difícil de lidar, ele teve alguma discussão com ela [mãe], realmente ele deve ter discutido com ela, e na hora da raiva ele acabou pegando a pá e agrediu ela”, disse.

Sobre o dia do crime, Alfredo relembra que foi o primeiro a chegar na casa após receber uma ligação de Diego.

“Ele falava assim, gritava: ‘Minha mãe, a mãe, a mãe’. Eu corri para casa e, quando cheguei lá, vi que ela estava no chão. Só que ele falava que saiu pra comprar um cigarro e quando voltou ela tava no chão caída”, relembra o irmão.

“E aí verifiquei que não tinha nada forçado, não tinha arrombamento, não tinha sinais de ter algum roubo, algo do tipo. Então, assim, pra mim, na hora que eu cheguei, já cheguei imaginando que tinha sido ele”, acrescenta Alfredo.

“Aqui fora ele perdeu tudo, irmãos, as filhas que não querem saber dele, ele não tem mais família aqui fora”, finaliza.

Diego efetuou inúmeros golpes de pá contra a própria mãe

O feminicídio aconteceu na noite do dia 27 de dezembro, no Residencial União. Segundo a denúncia, Mariza e o filho estavam discutindo, quando o homem pegou uma pá e efetuou diversos golpes contra a cabeça dela. Mariza não resistiu e morreu no local.

“O crime foi cometido por meio cruel, visto que o denunciado DIEGO PIRES DE SOUZA efetuou inúmeros golpes de pá contra a cabeça da vítima MARIZA PIRES, quebrando o seu nariz, fraturando o crânio na região traseira e causou lesões contusas na face da vítima MARIZA PIRES”, diz trecho da denúncia.

Casa onde Mariza foi assassinada na noite de 27 de dezembro. (Foto: Helder Carvalho, Midiamax)

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