Os adolescentes presos por planejaram massacre à Escola Municipal Francisco Meireles, na Reserva indígena de Dourados, nesta terça-feira (30), serão internados provisoriamente por apresentarem risco à segurança da comunidade escolar.
A Justiça de Dourados determinou a internação e ressaltou que os jovens oferecem risco concreto e ameaçam a ordem pública, conforme previsto em lei especial para adolescentes. A decisão é cautelar até que seja realizada audiência de instrução para avaliar se a medida será confirmada ou convertida em outra.
Na audiência, envolvidos, familiares e testemunhas irão depor. A Justiça também avalia a necessidade de aplicação de medidas socioeducativas alternativas, caso a internação não seja mantida, segundo o jornal RCN 67.
O plano
Os 3 adolescentes, de idade entre 12 e 14 anos, confessaram que o massacre vinha sendo planejado há dias. Eles revelaram que a intenção era atacar uma professora e alunos, inspirados por vídeos vistos na internet.
Depoimentos e laudos apontam que o líder do grupo confessou intenção de atacar uma professora de Geografia e, em seguida, alvejar demais alunos.
Professores e monitores escolares perceberam comportamento suspeito dos alunos e revistaram suas mochilas. Lá, encontraram facões, balaclavas, luvas e outros armamentos. Assim, levaram os estudantes à diretoria até a chegada da Guarda Municipal.
A ocorrência foi registrada na manhã desta terça-feira (30), na Delegacia de Atendimento à Infância e Juventude (Deaiji) de Dourados pela equipe da Roda Escolar da Guarda Municipal.
Risco à comunidade
A Justiça de Dourados ressaltou que os menores oferecem risco concreto à sociedade e ameaçam a ordem pública. A comunidade escolar segue em alerta e, junto às autoridades, avaliam medidas para reforçar a segurança nas escolas da região. As autoridades continuam as investigações para descobrir a motivação dos adolescentes.
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