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Polícia

Ação trancada por ‘morosidade’ em MS levou MPSP a investigar golpe bilionário da Ultrafarma

Celso Éder Gonzaga tinha empresa em Campo Grande implicada em golpe milionário, mas ação da Operação Ouro de Ofir foi trancada no STJ
Thatiana Melo -
Pacotes de esmeraldas apreendidos na casa de Celso Éder. (Divulgação, MPSP)

Celso Éder Gonzaga, preso com o dono da Ultrafarma, Sidney Oliveira, e outras quatro pessoas, entre empresários e auditores fiscais de SP, em uma operação nesta terça-feira (12), foi o elo para que o MPSP (Ministério Público de ) descobrisse os golpes aplicados. Celso foi alvo de operação em .

Quando Celso foi alvo de operação em Mato Grosso do Sul, a ‘Ouro de Ofir’, o Ministério Público de São Paulo passou a investigar suas empresas em São Paulo, com isso, o descobriu a empresa Smart Tax Consultoria, cuja sócia era Kimio Mizukami da Silva, mãe do fiscal paulista Artur Gomes da Silva Neto — uma professora aposentada de 73 anos.

O esquema de envolvia pagamento de propina ao fiscal da Secretaria da Fazenda, Artur Gomes da Silva Neto, que também foi preso. Na ação, foram presas seis pessoas. Na casa de Celso, os policiais apreenderam relógios avaliados em cerca de R$ 8 milhões, mais R$ 1,2 milhão, R$ 200 mil em criptomoedas, US$ 10.700 e 1.590 euros.

Também foram apreendidas esmeraldas. Celso Éder Gonzaga de Araújo já respondeu à ação penal por suposto golpe milionário em Mato Grosso do Sul. As informações dão conta de que Celso seria parceiro de Artur no esquema, segundo o MPSP. Na casa do auditor, a polícia encontrou e apreendeu maços de dinheiro.

Golpe de R$ 48 milhões em MS

Em junho deste ano, Celso foi absolvido pelo STJ em denúncia envolvendo suposto de R$ 48 milhões, conforme apurado nas investigações da PF, da Operação Ouro de Ofir.

Para justificar o trancamento da ação penal, o STJ alegou morosidade no andamento do processo comandado pelo MPMS, que investiga a suposta organização criminosa.

“É imperioso o trancamento da ação penal pelo crime de estelionato se já houve tentativa de intimação da vítima por cinco anos e até o momento não foi oferecida a representação, imprescindível para a persecução penal”, diz trecho da decisão. “Não se pode admitir que a imputação do crime de organização criminosa seja efetuada com tamanha generalidade, o que dificulta o seu rebatimento pela defesa, haja vista a indeterminação dos fatos atribuídos”, diz a decisão da 5ª Turma do STJ.

Ultrafarma: suspeita de rombo bilionário no fisco paulista

Assim, o fiscal recebia propina dos empresários através de uma empresa registrada no nome da sua mãe.

Dessa forma, Artur teria recebido cerca de R$ 1 bilhão em propina desde 2021, conforme o MPSP. O objetivo dele era manipular processos administrativos que facilitavam a quitação de créditos tributários às empresas.

A reportagem entrou em contato com a defesa de Celso, que informou estar colhendo mais informações antes de manifestar posicionamento. Entretanto, o espaço segue aberto para esclarecimentos.

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