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Polícia

Valdemar Costa Neto é preso em flagrante em operação da PF contra aliados de Bolsonaro

A Operação Tempus Veritatis (hora da verdade, em latim) mira também em outros aliados de Jair Bolsonaro
Agência Estado -
Valdemar Costa Neto (Foto: Valter Campanato, Agência Brasil)

O presidente do PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, Valdemar Costa Neto, foi preso em flagrante nesta quinta-feira, 8, por porte ilegal de arma de fogo. Ele é um dos investigados na Operação Tempus Veritatis e foi flagrado pela (PF) com uma arma em situação irregular durante as buscas feitas nesta manhã.

A Operação Tempus Veritatis (hora da verdade, em latim) mira também em outros aliados de Jair Bolsonaro, como Braga Netto e Augusto Heleno, entre outros.

Operação Tempus Veritatis

A operação atende medidas expedidas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes. Com o nome de Tempus Veritatis (hora da verdade, em latim), ela mira aliados do ex-presidente, como Braga Netto, Augusto Heleno, Anderson Torres e Valdemar

 Costa Neto. Os ex-assessores de Bolsonaro, Marcelo Câmara e Filipe Martins, já foram presos. Essa etapa da investigação tem base na delação do tenente coronel Mauro Cid.

De acordo com informações da PF, o acompanha o cumprimento de parte dos mandados. Segundo a Polícia Federal, estão sendo cumpridos um total de 33 mandados de busca e apreensão, além de quatro mandados de prisão preventiva e 48 medidas cautelares diversas da prisão. Entre elas, estão a proibição de manter contato com os demais investigados, suspensão do exercício de funções públicas e proibição de se ausentarem do País.

Nesta etapa da operação, a PF aponta que o grupo investigado se dividiu em núcleos de atuação para disseminar desinformação sobre supostas fraudes nas eleições de 2022. Essa atuação teria começado ainda antes do pleito, com o suposto objetivo de “viabilizar e legitimar uma intervenção militar, em dinâmica de milícia digital”.

Segundo a PF, o primeiro eixo de atuação do grupo consistiu na construção e propagação de informação falaciosa sobre vulnerabilidades do sistema eletrônico de votação. O discurso foi reiterado pelos investigados desde 2019 e persistiu mesmo após os resultados do de 2022. Essas afirmações também faziam parte dos discursos do próprio ex-presidente Bolsonaro, e pesaram na decisão do Tribunal Superior Eleitoral que levou à sua inelegibilidade em 2023.

A partir da disseminação da desinformação, o grupo também teria praticado “atos para subsidiar a abolição do Estado Democrático de Direito, através de um golpe de Estado, com apoio de militares com conhecimentos e táticas de forças especiais no ambiente politicamente sensível”, conforme informado pela Polícia Federal.

A investigação apura os crimes de organização criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado.

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