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Polícia

Um ano após crime, polícia ainda procura por autor que matou Renan com 16 tiros no Macaúbas

Crime aconteceu na noite do dia 4 de março de 2023, no Jardim das Macaúbas
Mirian Machado -

A família de Renan de Camargo Candido, de 23 anos, continua na angústia sobre o desfecho da situação, um ano após a morte do jovem, executado a tiros na esquina de casa. Até o momento, ninguém foi preso.

O crime aconteceu na noite do dia 4 de março de 2023, no Jardim das Macaúbas. Renan foi assassinado com 16 tiros. Segundo consta no processo, a polícia ainda não sabe e investiga quem é o autor dos tiros.

Na época, a mãe de Renan falou com o Jornal Midiamax. “Tiraram um pedaço de mim”, disse. Ela não sabia de nada que pudesse justificar a atrocidade do crime. O filho, que tinha passagens pela polícia, foi descrito pela mãe como uma pessoa de bom coração. “Meu filho era um jovem muito , acho que o motivo foi a inveja”, diz.

O rapaz morreu no colo do pai, durante o socorro. “Eu e o meu vizinho tentamos socorrer meu filho porque o bombeiro demorou para chegar”, alega. A vítima estava sendo levada pelo familiar à UPA Universitário, mas não resistiu aos ferimentos e morreu durante o trajeto.

Assassinato

Conforme o boletim de ocorrência, testemunhas relataram que, por volta das 21 horas, dois homens em uma motocicleta, de cor preta, passaram pelo local e atiraram contra a vítima, na Rua Fidelis Bucker.

Renan foi socorrido, mas chegou à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Universitário já sem vida. No local do crime, a polícia encontrou 18 estojos de munição, um cartucho e três projéteis de calibre 9 milímetros.

O caso foi registrado como homicídio doloso praticado em concurso de pessoas. Renan, vulgo “Blindado”, tem passagens por posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, roubo e tráfico de drogas.

Momentos antes do crime

Conforme a mãe, o jovem havia se mudado recentemente para a casa. Além disso, ele era casado e a esposa estava grávida de quatro meses. Ela ainda acredita que os autores já estavam sondando a região antes da execução porque aconteceu quando o seu pequeno comércio de salgados, que funciona na frente da casa, já estava fechado.

Ela recorda que o filho havia tomado banho e estava com dois amigos no local. Nessa hora, ela e o marido foram ao mercado na região por volta de 20h50, mas precisaram retornar porque o estabelecimento estava fechado. Na volta, ouviu os disparos.

“Meu filho estava sentado na esquina conversando com os amigos quando chegaram os dois homens na moto. O garupa desceu e atirou. Me disseram que o cara até trocou o pente da arma de tanto tiro. Esse homem é um monstro, um covarde”, lamenta. Conforme testemunhas, o suspeito atirou quando Renan estava de costas.

Um dos irmãos da vítima disse que Renan havia comparecido a uma festa numa chácara da região e que lá havia se desentendido com uma pessoa. Mesmo assim, não sabe detalhes e nem se há alguma relação com o assassinato.

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