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Polícia

Quadrilha que furtou 60 caminhonetes em MS e MT tem ligação com facção criminosa Comando Vermelho

Ladrões furtavam Hilux em menos de 1 minuto para levar ao Paraguai
Marcos Morandi -
Ladroes usam microship como chave de ignição (Marcos Morandi, Midiamax)

Com logística que inclui o uso de equipamentos de alta tecnologia, a quadrilha que furtou 60 caminhonetes Toyota Hilux em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul tem ligação com o Comando Vermelho. O grupo foi preso na última quinta-feira (20) após arrastão em Dourados, a 225 quilômetros de .

As investigações feitas pelo SIG (Setor de Investigações Gerais) e que contaram com o apoio da PRF (Polícia Rodoviária) de Dourados na captura de alguns envolvidos, revelam que a estrutura criminosa tem ligação com a facção carioca.

“Ao que tudo indica o grupo é liderado por um presidiário do Mato Grosso que faz parte de uma organização criminosa bem estruturada que também tem ligação com uma facção criminosa carioca que conhece bem a logística do funcionamento entrega de carros roubados no Paraguai”, explicou o delegado Erasmo Cubas.

Dinâmica dos crimes

Os bandidos utilizavam uma chave de fenda para abrir o veículo. Dentro do carro, outro bandido utilizava um chip eletrônico e uma espécie de notebook para fazer o carro ligar.

Após este procedimento, que demorava menos de um minuto, o grupo conseguia ir embora com o veículo sem ativar o alarme e sem deixar rastros. O notebook utilizado pelo grupo era capaz de ler e codificar chaves de automóveis, o que responde a dúvida sobre a neutralização dos alarmes.

Na noite dessa quinta-feira (20), dois criminosos foram presos na BR-163 em Coxim, enquanto voltavam para o Mato Grosso. Outro suspeito já estava de volta ao Mato Grosso, mas foi capturado em ônibus no município de Campo Verde (MT).

Investigação

Após a identificação de um dos integrantes, um adolescente de 17 anos, a equipe policial também identificou um carro que estaria apoiando o grupo. Depois dessa etapa e com o apoio da PRF (Polícia Rodoviária Federal), os agentes conseguiram identificar mais dois suspeitos envolvidos.

Estes dois não participavam do furto, a responsabilidade deles era apenas em levar a caminhonete para , a 315 quilômetros da Capital. Com o negócio, cada caminhonete valia o equivalente a R$ 700 mil ao crime.

Após o arrastão, os suspeitos levavam entre três a quatro veículos para o Paraguai e retornava com apenas uma, lotada de drogas. Além dos arrastões, o grupo foi responsável por furtos na Expoagro (Exposição Agropecuária de Dourados).

O delegado Erasmo Cubas também informou que esses equipamentos utilizados pelos ladrões foram desenvolvidos pela própria quadrilha, que tinham como alvo as caminhonetes Hilux fabricadas de 2016 a 2023.

Segundo Cubas, a quadrilha descobriu que esses modelos não disparariam o alarme após abertas. Com isso, os criminosos conseguiam modular o sistema eletrônico dos veículos e trocar todo o sistema, usando uma nova chave de ligação feita com o uso de um microchip.

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