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Polícia

Procedimentos de segurança serão revisados na penitenciária federal de Campo Grande após fuga em Mossoró

Na penitenciária federal de Campo Grande, estão presos como Adélio Bispo e Tio Arantes
Thatiana Melo -

Os procedimentos de segurança em todas as penitenciárias federais do país, incluindo Campo Grande, irão passar por revisão depois da de dois presos em Mossoró, no Rio Grande do Norte, segundo o Secretário Nacional de Políticas Penais, André Garcia. Na penitenciária federal de , estão presos como Adélio Bispo e Tio Arantes.

Em coletiva nesta quinta-feira (15), André Garcia disse que os procedimentos serão revisados em todos os presídios federais para detectar eventuais falhas, mas que não serão modificados. Ainda segundo o secretário, acredita-se que a fuga ocorreu devido aos procedimentos não terem sido empregados como deveriam.

A determinação é para a recuperação dos fugitivos e para isso foram empregados serviços de inteligência, drones com equipamentos termais para detectar calor emitido pelo corpo, além de helicópteros e mais de 100 agentes da e Polícia Rodoviária Federal. 

Ainda de acordo com Garcia, é feita uma elevação dos níveis de segurança nos presídios para que fugas não ocorram mais. A cena da fuga está sendo periciada e o laudo deve ficar pronto até esta sexta-feira (16), segundo o secretário. 

Um inquérito policial foi instaurado pela Polícia Federal e pela Corregedoria da Senappen para apurar possíveis envolvimentos de servidores. 

Lista de presos em Campo Grande

O presídio federal do Estado foi inaugurado em dezembro de 2006 e abriga nomes famosos, como de José Cláudio Arantes, conhecido como ‘Tio Arantes’, um dos líderes do PCC (Primeiro Comando da Capital). José Cláudio estava foragido desde 2021, quando foi preso no dia 6 de setembro de 2023.

A defesa de Tio Arantes chegou a justificar a fuga dizendo que era para tratamento médico. “Ele estava com dores agudas, visto que está com uma idade avançada, por isso, fugiu para a Bolívia, para fazer o tratamento”, alegou a defesa na época.

Também está entre os presos Adélio Bispo, encarcerado desde 2018 no Presídio Federal de Mato Grosso do Sul, acusado de desferir uma facada no ex-presidente Jair Bolsonaro durante a campanha eleitoral.

A penitenciária ainda é ocupada por ‘Marcinho VP’, que estava encarcerado antes na penitenciária de Catanduvas. Marcio dos Santos Nepomuceno chegou à penitenciária logo após a transferência de Fernandinho Beira-Mar.

José Roberto da Compensa, chefe de facção criminosa no Amazonas, também ocupa uma das celas da penitenciária federal de Campo Grande. Ele seria o mandante do massacre com morte de 56 presos, em 2017, em .

Outro integrante da facção criminosa que ocupa uma das celas da penitenciária é Gelson Lima Carnaúba. Ele foi condenado a 48 anos de prisão. Paulinho Neblina ou Paulo Cézar Souza Nascimento Junior, suspeito de tramar resgate de Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, chefe do PCC, também está na penitenciária.

Ricardo Teixeira da Cruz, o ‘Batman’, ocupa uma cela desde novembro do ano passado. Ele é apontado como chefe da no Rio de Janeiro. Thiago Pereira Silva, conhecido como ‘Thanos’, foi transferido em agosto do ano passado.

O policial militar reformado Ronnie Lessa, de 51 anos, suspeito no caso do assassinato ex-vereadora do Rio de Janeiro, Marielle Franco, e do motorista Anderson Gomes, está preso na Penitenciária Federal de Segurança Máxima de Campo Grande, em Mato Grosso do Sul, desde dezembro de 2020.   

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